Sou proprietário do apartamento 4°B do prédio localizado na Rua da Guiné-Bissau, n° 7, Faro, onde resido com minha família, e onde estão instalados dois elevadores Orona. Ocorre que, no último dia 07, por volta das 22h30-23h, fiquei preso no elevador mais pequeno com minha esposa e um casal de amigos que estavam hospedados connosco. Entramos no elevador na garagem (-1) tendo parado à meia-parede do 1° andar. Imediatamente, pedimos socorro pelo botão de emergência, que emitia uma mensagem de que seríamos atendidos por alguém, o que nunca aconteceu. Várias tentativas se repetiram, inclusive para o telefone ali indicado, porém, sem sucesso. Foi quando alguns vizinhos, ao ouvirem os pedidos de ajuda, apareceram e, com muito custo, conseguiram ajudar-me a abrir a porta. Não bastasse o pânico que uma situação como esta causa, (manifesto o meu profundo desagrado), como não houve o devido socorro por parte da Orona, precisei contar com o auxílio dos vizinhos para conseguir subir, já que sou amputado e uso uma prótese na perna esquerda. Resta claro, portanto, um erro grave da Orona na assistência a seus clientes, o que considero inaceitável, não só pelo custo suportado pelos condóminos para usufruir dos elevadores, mas, sobretudo, por se tratar um prédio com grande parte de moradores com mobilidade reduzida, circunstância que amplia bastante a dimensão da falha de segurança e de assistência cometida por esta empresa. Registo ainda que, até o momento, o elevador avariado se encontra interditado sem qualquer explicação, como atestou o responsável do condomínio, ontem dia 11/11. Solicito, pois, que a empresa tome as providências que entender cabíveis à situação, nomeadamente disponibilizando de fato atendimento contínuo na linha de socorro electrónico dos elevadores, seja por GSM ou efectiva presença de funcionalidade do call center, de modo a evitar que outras pessoas passem por uma experiência como esta ou, eventualmente, ainda mais sérias, e se vejam sem qualquer assistência. Espero realmente que esta empresa possa demonstrar melhor sentido de responsabilidade e de excelência de serviços, no trato com seus clientes e na garantia de respostas às demandas envolvidas na actividade que desenvolve para atender à necessidade de mobilidade das pessoas em segurança.
Empresa com bom material mas mal dirigida em Portugal.
Voltaria a fazer negócio? Sim
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