Ortopura - Clínica Dentária
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Ortopura - Prótese dentária mal feita com atendimento deplorável

Sem resolução
vanessa de sousa
vanessa sousa apresentou a reclamação
3 de março 2018

No final do mês de janeiro a paciente foi atendida numa 1.ª consulta na clínica Ortopura, em Queluz, pela dra C.M., queixando-se de fortes dores nas gengivas, com infeção, procurando solução para a colocação de uma prótese dentária. A paciente alertou a médica ser alérgica aos materiais utilizados nas próteses, assim como frisou ser igualmente alérgica à cola usada para fixação da prótese. A dra C.M. garantiu à paciente a utilização de materiais de qualidade não alérgicos nas próteses efetuadas pela clínica. Após esta consulta e, sem ter sido realizado nenhum rx diagnóstico, contrariamente ao que a própria clínica anuncia no site que o faz na 1.ª consulta, a médica em questão iniciou com a doente a realização de moldes para a conceção de uma prótese.
No dia 1 de fevereiro a paciente foi atendida de novo em consulta pela dra C.M. para colocação de prótese definitiva. Na consulta a paciente manifestou, por diversas vezes, desconforto provocado pela prótese colocada, por estar muito larga e não se fixar na boca da paciente. A dra C.M. desvalorizou as queixas da paciente insistindo que era normal o desconforto sentido e que tinha de se habituar à mesma, colocando uma quantidade enorme de cola para fixar a prótese. Apesar das queixas apresentadas pela paciente e de ter manifestado que a prótese não estava 100% satisfatória, a dra C.M. insistiu em colocá-la, afirmando que o problema era que a minha mãe não tinha osso suficente, quando nunca foi referido pela dra C.M. essa situação, julgo ser da responsabilidade do dentista diagnosticar esse problema antes de confecionar a prótese.
Apesar da paciente referir, por diversas vezes, que não estava satisfeita com a prótese realizada e que não queria levá-la, a médica em questão disse que tinha de levar a prótese e efetuar o pagamento. A paciente fragilizada efetuou o pagamento de 910 euros (conforme fatura em anexo). Para além disso após pagamento o meu pai questionou a dra C.M. da existência de garantia da prótese, respondendo esta de forma evasiva, recordo que como é do vosso conhecimento " As próteses e implantes dentários têm dois anos de garantia, tal como a maioria dos bens de consumo. Assim, se durante este período, tiver problemas, pode recorrer ao profissional que o tratou e exigir a reparação ou substituição, sem custos adicionais. Isto, desde que o problema não resulte de um acidente ou do uso indevido dos mesmos."
Após ter saído da clínica, os sintomas de desconforto e indisposição agravaram-se. A paciente teve vómitos frequentes, apenas sentindo algumas melhoras quando, com muito esforço, pela enorme quantidade de cola que tinha sido colocada pela dra C.M., conseguiu remover a prótese.
No mesmo dia o meu pai ligou para a clínica a dar conta da situação ao dr. R.D. (diretor operacional da clínica) e pedir auxílio para a doente, o qual respondeu que só podiam atender a minha mãe no dia 5 de fevereiro.
Perante o desespero da minha mãe enviei, no dia 04.02, email à clínica, manifestando o meu desagrado, ao qual nunca obtive resposta.
No dia 5 de fevereiro a paciente voltou a ser atendida pela dra C.M. que informou a paciente que iam resolver o problema com uma prótese nova.
No dia 15 de fevereiro a paciente voltou ao consultório, na esperança que teria o seu problema resolvido, uma vez que desde o dia 1 de fevereiro que estava impossibilitada de ingerir alimentos sólidos por não ter prótese. Nessa consulta a paciente para além de ter constatado que se tratava da mesma prótese, com a agravante que estava larga e não se fixava na boca da paciente à semelhança do que já tinha acontecido. A dra C.M. insistiu na colocação da prótese, exaltando-se com a paciente ao ponto desta se começar a sentir mal, pedindo auxílio à mesma, a dra C.M. abandonou o consultório ficando a paciente com a auxiliar. Ao sair do consultório a paciente expôs presencialmente a situação ao diretor operacional da clínica, dr. R.D., manifestando desagrado e revolta pela situação, e dando conta que não podia usar a prótese por estar demasiado larga, solicitando-lhe a devolução do dinheiro, ao que o mesmo respondeu que tinha de confiar na dra. C.M. e não na opinião da paciente, e que nada podia fazer em relação à situação.
Revoltado com a conduta profissional médica da clínica e falta de humanismo perante a paciente, o meu pai foi à clínica na esperança de obter uma explicação e solução para o sucedido, tendo sido expulso da clínica pelo dr. R.D., argumentando que o meu pai estava a incomodar os pacientes.
Impossibilitada de usar a prótese dentária, desde o dia 1 de fevereiro que a minha mãe não consegue mastigar alimentos, para além de psicologicamente estar arrasada com toda a situação.
 

Data de ocorrência: 3 de março 2018
Exma. Senhora.
Na sequencia da reclamação apresentada no Portal da Queixa, que mereceu a nossa dedicada atenção, vimos responder que, neste especifico processo não nos foi possível realizar um trabalho que a deixasse satisfeita. Tudo o fizemos para que tal acontecesse, como é pratica habitual desta clinica há mais de dez anos, mas infelizmente, chegou-se a um ponto em que já não se reuniam condições, mais do que profissionais, humanas, para que ambas as partes se entendessem.
A resposta a esta reclamação foi entregue à entidade competente (ERS) que conclui que as alegadas reclamações não eram objeto nem matéria fundamentada para avançar com o processo e diferiu o mesmo como concluído.
Mais uma vez referimos que lamentamos o desfecho final.

Os nossos melhores cumprimentps
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários

lamentável a falta de resolução, com factos por demais evidentes.