Venho reclamar do processo que decorreu comigo, na qualidade de potencial comprador, de um imóvel colocado à venda pela REMAX Exclusise 2, de Santa Maria da Feira.
Todo o processo de tentativa de compra um imóvel decorreu com uma tremenda falta de ética, falta de profissionalismo e sobre tudo uma grande falta de respeito para comigo, não pelo vendedor, mas sim pelos decisores/superiores hierárquicos.
Passo então a relatar o que se passou comigo nos últimos dias:
23/01/2018
Realizo a visita ao apartamento guiada pelo vendedor Marcelo Oliveira e pela angariadora do imóvel Adosinda. Foram verificadas as características da casa e informaram-me que o valor do imóvel era negociável, que havia uma boa margem. O imóvel estava à venda por 95000€, e minha proposta, após saber da boa margem para negociação e depois de ter verificado que o imóvel precisava de uma pintura e polimento do chão, foi de 90000€, tendo sido oficializada no próprio dia, através do formulário próprio da imobiliária. O vendedor informou que no dia seguinte me diria qual o resultado.
24/01/2018
O vendedor informa-me que a proposta não poderá ser feita telefonicamente junto dos proprietários, mas terá que ser pessoalmente, segundo informação dos seus superiores e as regras da empresa, e assim sendo só saberíamos qual a resposta no sábado seguinte, dia 27/01, pois só nesse dia é que iriam estar presencialmente com os proprietários, Como o meu interesse no imóvel era muito, questionei então mas até lá podem aparecer outros interessados em ver o imóvel, poderia correr riscos de perder o negócio. Foi-me dito que uma vez que só sábado é que falariam com o proprietário, que não iriam mostrar o imóvel a mais ninguém. Entretanto também me foi dito para ter um cheque pronto pois poderia acontecer já assinatura do CPCV no sábado seguinte.
27/01/2018
Recebo um telefonema do vendedor a informar que os proprietários não aceitaram a proposta, que não havia negociação possível, que teria de repensar, mas que poderia fazê-lo na segunda-feira. E marquei passar na imobiliária na segunda-feira, dia 29/01, para concretizar a proposta.
29/01/2018
Neste dia dirigi-me à imobiliária para nova proposta, e é-me informado que já existem duas propostas do valor de 95000€, quando me tinha sido dito que até sábado não iriam mostrar o apartamento a mais ninguém. Fiquei descontente com toda a situação, pois não tinham sido corretos comigo nem justos, uma vez que eu fui a primeira interessada, logo deveria ter prioridade. Preenchi nova proposta, de 95000€, e foi-me dito que agora, segundo o manual de procedimentos da agência, teria de existir uma reunião com os proprietários, para apresentação das propostas à Carta Fechada, uma vez que existem 3 propostas do mesmo valor. A reunião seria na quarta-feira seguinte.
30/01/2018
Entretanto, recebi sms do vendedor a dizer que a reunião ficou adiada para o dia 03/02, sábado. Como achei todo este processo duvidoso e estranho, pedi para marcar uma reunião com o chefe/dono da agência para expor o meu caso. A reunião foi marcada para o dia seguinte, 01/02, às 17h.
01/02/2018
Apresentei-me na agência para a reunião, quando me foi informado que o dono não poderia estar e que estaria em representação dele o diretor Sr. Mamede, em conjunto com os vendedores.
Expus o meu caso, mostrando o meu descontentamento com todo processo pelo facto de esta situação não ser justa, quando eu fui a primeira interessada e se no dia me tivessem dito que não havia negociação possível eu teria aceitado os 95000€ e que o negócio poderia ter ficado fechado no dia 27/01. Pedi que analisassem em que circunstâncias todos os interessados tiveram a informação que o valor era efetivamente 95000€. Pois as duas propostas que surgiram foi depois de os vendedores saberem já que não havia margem de negociação.
O Sr. Mamede não se mostrou recetivo a analisar o caso, apensa afirmava que estavam a cumprir as normas do manual de procedimentos. No entanto, pedi que fosse transmitido ao Sr. Gaspar, chefe máximo, a minha situação e que reconsiderassem a posição da agência. E que no dia seguinte me informassem do resultado.
Também fui informada que mais uma vez a reunião tinha sido adiada, pela indisponibilidade do proprietário, ficaram de avisar nova data.
08/02/2018
Após alguns contactos com o vendedor, a perguntar se já havia alguma resposta, foi-me dito neste dia que iria acontecer uma reunião com o Gerente Gaspar, Sr. Mamede e outro da agência de João da Madeira (uma das propostas era de um vendedor dessa agência). Mais uma vez, fiquei aguardar a resposta.
09/02/2018
Sou informada que a decisão é manter a reunião com os proprietários, interessados e vendedores com proposta à carta fechada, no dia seguinte, sábado, dia 10/02. Como estava descontente com todo o processo, e acho que não fazia sentido expor-me numa reunião presencial com essa gente toda, pedi ao Vendedor que me representasse e depois me informasse dos resultados.
12/02/2018
Recebo um e-mail a informar que depois da reunião, o proprietário desistiu da venda.
15/02/2018
Consultei o site e o imóvel mantinha-se à venda, como achei estranho, alguém ligou a pedir para visitar o imóvel e foi informado que tinha acabado de ser vendido, pois o proprietário já tinha optado por uma das propostas, e que até iam por reservado no site para não receberem mais telefonemas.
Mediante isto só tive prova da falta de transparência e clareza neste processo, e a falta de respeito por potenciais clientes.
É sempre a mesma coisa com as empresas Fracnshisadas Americanas. As agências espalhadas pelo paí não pertencem a remax nenhuma. Tem numero de contribuinte proprio e usam o nome remax pagando royalties aos americanos que apenas ficam sentados à espera da comissão deles. Aprendam de uma vez por todas a negociar directamente com proprietários e procurem anuncios onde não existem agencias pois são quase todas a mesma coisa.
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