Rede Expressos
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Rede Expressos - Atraso/falta de condições de segurança da viatura

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Liliana Isabel Gonçalves Pereira
Liliana Pereira apresentou a reclamação
26 de março 2024
No passado dia 16 de Março de 2024 adquiri bilhete para a viagem Lisboa (Sete Rios)- Santiago do Cacém com partida às 19.30h e chegada às 21.40h (bilhete e fatura em anexo).
Minutos antes do horário de partida, os passageiros foram informados por funcionária da Rede Nacional de Expressos (RNE) que havia um atraso na sequência de avaria da viatura 86 na viagem Sines- Lisboa e que, à chegada, o motorista estaria obrigado a uma paragem de 45 minutos.

Questionei a funcionária se a RNE não tinha outra viatura para fazer esta viagem, a qual me respondeu que, sendo a empresa de Sines seria esta a responsável pela substituição da viatura avariada. Como tal, se desejássemos viajar ainda no sábado, teríamos de aguardar pela chegada do autocarro e pelos 45 min de paragem do motorista que era o mesmo do trajeto Sines-Lisboa.

Pouco depois deu entrada a viatura 86. No entanto, tratava-se, não de um autocarro identificável como Expresso, mas sim de um autocarro Transportes do Alentejo Litoral (TAL) (Matrícula 92HC98) utilizado para deslocações de curta distância (neste caso específico uma viatura em fim de vida ao serviço da refinaria de Sines). O motorista informou que a partida seria às 20.26 h a qual se verificou.

Poucos minutos após a partida começou a ser audível a dificuldade do motorista em engrenar mudanças (devido a um problema no veio de transmissão), o que obrigou a paragem abrupta com consequentes buzinadelas dos outros condutores.

Às 21h e, perante as óbvias falhas mecânicas, parámos na Estação de Serviço do Seixal. Imaginei que o motorista iria suspender a viagem e pedir auxílio, mas, para meu espanto, dirigiu-se à zona posterior do autocarro e pouco depois prosseguiu viagem, mantendo-se as mesmas dificuldades.

Às 21.30h, ou seja, 1 hora após a saída de Sete Rios, ainda só tínhamos chegado à Estação de Serviço de Palmela onde parámos novamente. Alguns passageiros encontravam-se na zona posterior do autocarro, a iluminar com o telemóvel, enquanto o motorista colocava, no meio do fumo, água na viatura. O autocarro encontrava-se em sobreaquecimento, correndo o risco de avaria grave ou, no limite, incendiar-se.

Perante este cenário, questionei o motorista se a empresa não tinha assistência em viagem, porque nitidamente a viatura não tinha as mínimas condições para transporte de passageiros. De forma rude e grosseira, sugeriu que me calasse. Pedi a identificação do motorista, a qual me foi recusada, e disse-me que o deixasse em paz, que estava a tentar resolver o problema. Indignada, solicitei que encontrasse uma solução, como pedir outro autocarro ou até táxis (éramos cerca de uma dúzia de passageiros). Informou-me que já tinha contactado o patrão e que nada podia fazer, que íamos tentar ir andando.

Não pretendo apresentar queixa formal em relação ao motorista, pela falta de profissionalismo e pela forma grotesca como me tratou, pelo facto de se encontrar, nitidamente, numa situação de elevado stress. Além disso, ficou óbvio, pelos telefonemas que testemunhámos durante a viagem, que a empresa não lhe deu qualquer tipo de solução- nenhuma viatura estaria disponível para vir ao nosso encontro, de modo a transportar os passageiros a partir de Palmela.

Seguiu-se uma penosa viagem, a reduzida velocidade em plena autoestrada, devido ao constante sobreaquecimento da viatura, obrigando o motorista a circular ocupando a berma, dados os frequentes sinais luminosos dos restantes automobilistas (outra situação de potencial perigo).

Ultrapassada a preocupação da viatura não ter capacidade de subir a Serra de Grândola, chegámos a Santiago do Cacém às 00.38h. Curiosamente, aqui já existia um autocarro para prosseguir viagem até Sines.
A viagem que deveria ter sido iniciada às 19.30h, foi iniciada às 20.26 h. A duração da viagem que deveria ter sido de 2h10 min foi de 4 horas!!!

Perante o inaceitável serviço prestado, solicito à RNE, o reembolso do valor total do meu bilhete e de uma compensação pelo transtorno causado (após um sábado a trabalhar, fui sujeita a uma viagem com o dobro da duração prevista, em condições normalíssimas de trânsito, sem contar com o atraso à partida, num autocarro sem as mínimas condições de conforto e segurança, sem acesso a alimentação e WC pelo menos a partir da estação de serviço de Palmela).
Adicionalmente, depois deste grave episódio, gostaria de saber que medidas a RNE pretende adotar para solucionar potenciais situações semelhantes, de forma a garantir o transporte, EM SEGURANÇA, dos seus passageiros.
Data de ocorrência: 16 de março 2024
Liliana Isabel Gonçalves Pereira
Liliana Pereira está a aguardar resposta da marca
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