Segurança Social - Incumprimento do pagamento das prestações de subsídio de desemprego

Durante os últimos anos tenho vindo a trabalhar como trabalhadora independente, economicamente dependente (100%) da mesma entidade. Em 2016, quando cessei a minha atividade, requeri o subsídio de desemprego à segurança Social e este foi-me negado uma vez que, segundo a entidade, não tinha o número de dias suficientes de descontos para que pudesse usufruir do mesmo. Esta foi uma resposta tardia depois de muita insistência, quer por contactos via email, telefónicos e presenciais na Segurança Social da minha área de residência. Enviei documentos, comprovativos... que de nada serviram. A ineficácia dos serviços causou-me um grande transtorno, pois se o tivessem feito dentro dos prazos aceitáveis, não teria estado preocupada em cumprir com as minhas obrigações enquanto desempregada.
Não satisfeita com a situação, um ano depois (em julho deste ano) é-me comunicado que afinal o pedido de subsídio de desemprego do ano passado tinha ficado deferido e que, portanto, iria receber as prestações a que tinha direito. Afinal, parecia haver um erro e encontrava-me no escalão errado! Até à data nunca recebi qualquer prestação e por mais irónico que pareça, até recebi uma carta a dizer que esse pagamento, que nunca existiu, seria suspenso por eu ter reiniciado atividade em outubro de 2016.
Recorri, vezes sem conta, à segurança social da minha área de residência e até mesmo no Porto (Rua António Patrício) e o meu problema nunca foi resolvido. Para meu espanto, em Agosto já não tinha novamente direito a esse subsídio.
É lamentável, a falta de profissionalismo dos funcionários a quem cabe resolver estes assuntos, funcionários esses cujos ordenados são pagos por todos nós, cidadãos.
Em julho deste ano, requeri novamente um subsídio ao qual tenho direito por lei. Novamente, foram-me solicitados documentos, que foram entregues e, mais uma vez, tardiamente, recebi a informação de que não estava a receber nenhum subsídio porque tinha uma dívida de contribuições à Segurança Social. O mais irónico, é que os meses a que se referiam eram precisamente os que tive atividade cessada nas finanças.
Comprovei com histórico das finanças a situação de não dívida, recebi uma carta da seg. social datada de 30 de agosto de 2017 a atestar que a minha situação contributiva estava regularizada, mas as minhas prestações de subsídio de desemprego nunca me foram pagas até à data.
Não obstante, foi-me proibido o acesso à consulta das minhas contribuições no site da Segurança Social
O meu descontentamento com a falta de profissionalismo daqueles a quem é atribuída a função de resolver os problemas dos cidadãos no âmbito de assuntos relacionados com a segurança social é total.
Estou certa de que como cidadã deste país, cumpridora dos meus deveres e das minhas obrigações, tenho o direito de ver a minha situação resolvida.
Tudo o que tem vindo a suceder é lamentável.