Caros Srs
No dia 18 de Janeiro tive um acidente de carro. Fui batido na traseira por um condutor sem seguro e aparentemente alcoolizado. Comuniquei à seguradora no dia 20/01 que pretendia activar os danos próprios.
Responderam-me no dia 10/02 pelo mail sinistros@logo.pt que o meu carro tinha perda total, propuseram pagar-me 5032€ e avaliaram o salvado em 3111€ (mas tinha que ser eu a tratar do salvado). respondi no dia 10/02 que pretendia receber o valor do capital segurado, 10.196€ (já descontando os 120€ da franquia).
Fiquei sem resposta. Perguntei por novidades no dia 20/02 e novamente no dia 09/03. No dia 10/03 decidi ligar, e ao telefone informaram-me que o processo não avançava porque não me podiam pagar mais que o capital seguro. Respondi que era exactamente esse valor que estava a pedir, fez-se silêncio e fiquei em espera. Indicaram que me iam enviar uma resposta final, que surpreendentemente refere que não podem melhorar o valor anterior ao abrigo da lei 214/97.
Fiz reclamação no próprio dia 12/03 para o mail reclamacoes@logo.pt, e reenviei uma reclamação com descrição melhorada no dia 15/03. Não obtive resposta. Fiz novo pedido de informações nos dias 23/03, 29/03 e 08/04.
No dia 14/04 voltei a pedir para alguém me responder, e coloquei também os mails sinistros@logo.pt e qualidade@seguradorasunidas.pt.
Não entendo esta ausência de resposta, nem aceito que me queiram dar um valor abaixo do capital segurado sem dar justificação. Se é devido a eu ter accionado os danos próprios, e se isso está previsto na lei até posso aceitar mas (sem ser jurista) ao ler a lei apenas entendo que se o prémio é calculado pelo capital segurado a indemnização tem que o ser também.
Se não o é peço que eles me expliquem o porquê e qual o modo de cálculo. Estou disponível para alguma flexibilidade mas não para ser confrontado com factos consumados sem explicação.
Além de ficar com o dinheiro todos estes meses, a logo está também a aproveitar-se de outro facto: Tive que fazer um seguro novo para o carro que tive que comprar e pedi para usar o valor do seguro antigo que ainda não tinha sido usado (acabava em outubro). Como eu não aceito o valor, consideram o seguro como activo e dizem que por isso não me podem dar o crédito. Parece-me um pouco má fé.
Cumprimentos
João Maurício
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 22 de abril 2020
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