No passado dia 08 de Março a minha viatura foi envolvida num acidente rodoviário, numa interseção (entroncamento) sem sinalização e onde vigora a regra geral da prioridade (quem se apresenta pela direita tem prioridade de passagem). A outra condutora não respeitou o facto de eu estar à direita, portanto não cedeu a passagem e embateu no meu veiculo.
A outra condutora, efetivamente deu-se como culpada e preenchemos a declaração amigável, enviamos para as seguradoras, a seguradora dela é a Vitoria e minha é a companhia seguros. Logo.
Contacto com a logo e oficina sugerida (Salvador Caetano), o carro vai para essa oficina e esperar pela peritagem. Supostamente tendo em conta que eu sou a lesada a peritagem deveria ter sido feita pela Logo, que deveria zelar pelos meus direitos, não foi, a peritagem foi feita pela companhia seguros. Vitoria.
O carro de substituição apos muita insistência só veio ao fim de 3 dias, a posterior a peritagem conclui, peritagem condicional.
Conclusão da companhia de seguros (peritagem condicional, portanto não conclusiva).
Seguidamente esperar o que ia acontecer, vários contactos com a seguradora e a resposta sem a mesma: os Advogados das duas companhias de seguro estão em conversações para resolver, reuniões e mais reuniões.
Finalmente no dia 5 de abril de 2024 vem a parte pior, Comunicação da companhia de seguros. Entregar a viatura de substituição e a minha viatura é considerada perda total.
Agora vem a pior parte. A companhia de seguros. Logo considera o valor de mercado da minha viatura é de 3500.00 euros, Indeminização que o seguro me quer atribuir 2550.00 euros mais o meu carro como salvado que atribuem um valor de 950.00 euros o que é considerado total 3500.00 euros.
A minha reclamação é a seguinte. A minha viatura é uma carrinha de 2007 a gasolina 1.4 e com 51.616 mil quilómetros, a carrinha esta muito estimada quer de interiores quer a nível exterior. Esta viatura é a única que tinha e que servia na perfeição para as minhas deslocações pessoais (levar os miúdos a escola, compras, etc.) e nas deslocações profissionais, alem de que tem um grande valor efetivo. Agora fico sem forma de me deslocar, privada do uso da viatura.
As viaturas idênticas que encontro no mercado automóvel, com muito mais quilómetros e em muito pior estado de conservação tem um valor muito superior do que a companhia de seguros me quer indemnizar.
Assim, a luz do código civil prossupõe-se que em caso de perda total do veiculo, a proposta da seguradora seja uma "proposta razoável" que com o valor da indeminização seja possível no mercado adquirir um veiculo idêntico ao veiculo antes de estar danificado.
Pretendo que: me seja atribuída uma viatura idêntica (isto é, com idênticas qualidades e valor), ou que o valor da indeminização seja justo para adquirir viatura idêntica ou para puder mandar reparar a minha viatura.
Mas com o valor sugerido pela companhia de seguros, nada do que pretendo é exequível, assim, vou continuar a expor a minha indignação reclamando (sobre o que considero justo), de todas as formas possíveis e imaginarias.
Conselho e conclusão: a quem ler este meu desabafo por uma situação injusta, a parte jurídica da minha companhia de seguros (Logo) não zelou pelos meus interesses nem pelos meus direitos perante a outra companhia de seguros da Sra. culposa, digo eu, a Logo é perita em varrer a responsabilidade para baixo do tapete.
Então porque fui eu para a Logo? porque é a mais barata, o barato as vezes sai carro.
Não cometam o mesmo erro do que eu....
Data de ocorrência: 10 de abril 2024
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