Fiz uma reserva através da VIPCARs na Surprice Car Rental para um carro no aeroporto de Lisboa de 10 a 21 de junho.
1. Quando fui buscar o carro, o funcionário que fez a revisão do carro identificou mais de 17 pontos onde o carro estava danificado ou arranhado. Ele disse que esses danos eram devidos ao procedimento de lavagem, e o cliente não era responsável por eles, e que seria muito difícil identifica-los todos, mas ele estava a fazer o possível. Imagem em anexo.
2. Quando devolvi a viatura, o funcionário X, auto-identificou-se como o responsável pela recolha da viatura. Enquanto o Sr. X fazia a revisão do carro identificou um destes pequenos riscos acima referidos e disse que teria que pagar 506,8 Euros. Perguntei-lhe se poderia levar o carro para limpá-lo, porque na verdade não era um arranhão, mas apenas sujo. Depois de limpar essa parte do carro, o arranhão desapareceu efetivamente.
3. Na sua segunda revisão do carro, o funcionario X, depois de não poder me cobrar pelo arranhão original, decidiu, em vez disso, registar um relatório de danos por "danos graves no para-choque dianteiro". Foto em anexo doa o relatório de danos - ele omite qualquer informação confiável ou detalhada dos danos e principalmente omite qualquer evidência dos referidos danos. O Sr. X recusou-se a identificar onde foram os danos, disse que tinha fotos, mas não disse onde estavam os danos graves no para-choque dianteiro, ou sequer apontou para eles e ou os mostrou visualmente. No relatório inicial o para-choque já tinha sido identificado como tendo riscos, mas o Sr. X recusou-se a identificar ou apontar os danos graves e se eram diferentes dos danos anteriores.
4. Gravei um vídeo do carro, onde não foram encontrados danos visíveis e muito menos danos graves. Havia vários outros funcionários no local e todos se recusaram a identificar os danos (talvez porque os danos fossem inexistentes).
5. Pedi o livro de reclamações que foi inicialmente recusado e depois de vários pedidos finalmente me foi dado. Enquanto escrevia no livro de reclamações, estava a conversar com minha mãe e outro funcionário Y, levantou-se da cadeira e assumiu uma postura fisicamente violenta e ameaçadora, ameaçando a mim e à minha mãe, dizendo que nao poderíamos conversar ali. A sua postura era tão ameaçadora que perguntei se ele ia me bater.
6. Entretanto, o Sr. X decidiu começar a fumar dentro de escritorio e ao nosso lado.
7. Eles disseram que, se tivéssemos algum problema, poderíamos apresenta-lo ao supervisor. Saímos do escritorio por volta das 21h30. No dia seguinte as 9 da manhã, a minha mãe, que presenciou todo este processo, foi à loja falar com o supervisor. Nessa altura, menos de 12 horas depois de o carro ter sido identificado como tendo "danos graves no pára-choques dianteiro", o supervisor afirmou que já tinham alugado o carro a outra pessoa e por isso não puderiam ser re-avaliados os danos identificados. É importante referir que os escritorios se encontram encerrados até às 08:00h e não dispõem de oficina para efetuar quaisquer substituições ou dispõe de instalações, equipamentos ou pessoal para a reparação da viatura. Isto prova que o carro não teve nenhum dano, caso contrário não poderia ter sido alugado na manha seguinte - ou que, pior ainda, a Surprice está alugar carros com "danos graves" aos clientes, colocando em risco a sua segurança.
8. Finalmente, foi-me enviada uma conta de 506,8 euros pelos graves danos no pára-choques dianteiro.
Já usei VIPCARs e Surprice antes, mas esse é um comportamento e conduta completamente inaceitáveis. Fui enganado ao pagar 506,8 euros por danos inexistentes e ameaçado fisicamente por um dos funcionários da loja.
Obviamente, já fiz a reclamação pelos canais oficiais da empresa, que continua sem resposta.
Data de ocorrência: 21 de junho 2023
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