No dia 12/1/24, pelas 12:41h, telefonei para a Tagusgás a solicitar um extrato do consumo relativo a 2023 da minha casa de Portalegre onde residem os meus pais. Sublinhei o carácter urgente do mesmo, tendo em conta que me fora marcada no dia anterior uma reunião com uma Assistente Social da Segurança Social. Os meus pais estão idosos e doentes e precisam ir para um Lar. Desloquei-me a Portalegre para tratar precisamente de assuntos relacionados com ambos. A funcionária que me atendeu foi atenciosa e pensei que ela trataria diretamente do assunto e me enviasse, logo de seguida, o extrato para o email facultado.
Às 14:53h, telefonei novamente, porque considerei que o extrato tardava a ser enviado. Fui atendido por uma outra funcionária. Esta mostrou-se também atenciosa e procurou saber o andamento do pedido feito. Reiterei o carácter urgente do envio daquele e confirmei a hora de fecho do serviço. Fui informada que é às 21:00. Fiquei descansada ao ver que coincidia com a informação dada na fatura (dias úteis, das 9h às 21h), julgando ser uma mais valia para resolver o assunto ainda naquele dia. No entanto, apontei um constrangimento óbvio: o contacto telefónico disponibilizado para atendimento comercial ainda na fatura (808, custo chamada local). Tive de mostrar o meu desacordo face a isto. A Tagusgás não tem representação em Portalegre, logo deveria ter um número gratuito para contacto. A funcionária prontificou-se, de imediato, a facultar um contacto telefónico iniciado por 21.
Às 17:21h, fui obrigada a telefonar uma vez mais. O extrato continuava sem ser enviado. Comecei a ficar deveras preocupada e a prever que o mesmo não seria de todo enviado naquele dia. Ora se eu já fora à EDP, aos SMAT e à Futuralegre buscar respetivamente, em presença, os extratos das despesas de luz, água e condomínio e já os tinha na minha mão, esperava que o mesmo acontecesse, à distância, com recurso a um telefonema e a um clique na Tagusgás. Uma terceira funcionária atendeu-me e mostrou-se igualmente atenciosa, embora viesse a ter necessidade de desculpabilizar determinadas falhas que começaram a ser apontadas ao serviço que estava a ser prestado pela empresa que representava.
Então, tornou-se evidente para mim que todas estas funcionárias faziam parte de um call center, não tratando diretamente dos assuntos solicitados. A sua função prendia-se com o mero encaminhamento dos mesmos para outros funcionários/setores, de forma a serem tratados por ordem de chegada. Claro que, com esta forma de trabalhar, não conseguem dar vazão a determinadas solicitações que lhes são feitas no próprio dia, mesmo que estas sejam muito simples como é o caso que está a ser reportado.
Data de ocorrência: 11 de janeiro 2024
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