No dia 4 deste mês de Novembro de 2016, comprei umas botas no valor de 135 euros na sapataria Valise Store no centro comercial Palácio do Gelo em Viseu.
As mesmas foram usadas apenas duas vezes e danificaram-se nos saltos mostrando bem que o tecido não tem qualidade. Atenção que não falo de um salto qualquer. Falo de umas botas semi-rasteiras com o salto baixo e quadrado. Capas intactas e tecido todo a soltar se.
No dia 17 deste mesmo mês de Novembro de 2016 pela manhã apresentei as botas na loja para reclamação.
No mesmo momento disseram me que não tinham mais nenhumas e que escolhesse outra coisa.
Tendo as botas características próprias e sendo muito práticas para uso diário, não havendo na loja nada idêntico, neguei me aceitar e pedi a devolução do dinheiro para poder comprar algo do mesmo género noutro local.
Foi me prontamente recusado alegando que a "lei" não permite devoluções e que eu tinha que escolher algo lá do mesmo valorou superior.
Sabendo eu que não é assim, recusei, bati o pé e entretanto pediram me para deixar as botas para poderem falar com a pessoa superior e que da parte da tarde já me davam uma resposta. Aceitei.
Da parte da tarde, telefonaram a dizer que as ordens mantinham se e não faziam qualquer devolução do dinheiro. Depois de muita conversa, chatice, aborrecimento pois ia ficar sem calçado pedi o livro de reclamações o qual preenchi.
Acrescento que era cliente desta loja mas como nunca tinha tido reclamações não imaginava a maneira como trabalham.
Foi uma dura batalha na loja com frases destas: " Não fazemos devoluções de dinheiro. A lei não permite.
Não temos artigo igual para fazer a troca(mesmo assim não queria correr os mesmos riscos), tem que trocar por algo aqui da loja." Estava acompanhada da minha filha já adulta, 26 anos e que assistiu a tudo.
Reforço que tudo que havia na Valise não servia para o que eu necessitava diariamente.
Desloquei me duas vezes à loja, com conversa daqui e dali para me conseguirem convencer a "comprar" algo lá. Perdi muito do meu tempo profissional.
Neste momento estou sem botas e sem dinheiro à espera que se resolva esta situação. Algo que me deixa muita falta porque se as comprei foi porque precisava. Hoje estamos a 21 de Novembro, sem dinheiro para comprar outras, penalizada de todas as formas. Jamais podia ficar com algo que mostra muita fragilidade para o valor que custaram.
Se por lei tiver direito a ser indemnizada pelos danos causados de estar sem elas não irei abdicar.
Não será preciso referir que não será sapataria que frequentarei mais. Desilusão total e alguma revolta.
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