AICEP - Aicep prejudica em vez de ajudar as empresas ao ponto de as arruinar

A Aicep não teve capacidade e nem reuniu as condições para ajudar a BELLABITO FASHION no processo de internacionalização e muito menos no processo da exportação, a Aicep teve sim capacidade para ARRUINAR a Bellabito e como consequência legal porque sou a gestora, já ditou a minha sentença de “morte”.
Segue resumo de um projecto cuja candidatura teve o seu inicio em 2015, portanto há data de hoje passaram 8 ANOS, e do seu fecho em 2018, que há data de hoje só passaram 5 anos !
A candidatura da BELLABITO FASHION foi submetida em set 2015,
O termo de aceitação/contrato foi assinado em Março de 2016 - SI QPME - Sistema de incentivos à qualificação e internacionalização de PME,
A conclusão projecto seria em Dez 2017 mas solicitamos mais 6 meses de prorrogação 30.06.2018
Valor total da candidatura aprovada = 174.287,00 €
Despesas apresentadas e aprovadas em vários pedidos de reembolso = 152.784 €
Despesas Rembolsadas/Incentivos = 69.366,94 €
Rácio da execução fisica e financeira: CUMPRIDO tinha que ser mais de 70 %, obtivemos 87 %.
Rácio das exportações contratualizado = 65,10 % no ano pós projecto; concretizamos 46,17 % Resultante da faturação direta porque a Bellabito não tinha verbas para poder comprar as matérias primas ou ainda do fato dos parceiros de produção exigirem faturação direta ao cliente final, resultando o trabalho da Bellabito numa fatura de comissão e não numa fatura de exportação apesar do cliente ser um cliente estrangeiro da Bellabito.
não concretizamos esta meta devido a várias razões, já elencadas anteriormente, ( aliás cansamo-nos de evidenciar as dificuldades através cartas / emails , até uma visita fizemos a Lisboa para reunir com o gestor, no entanto nada foi considerado tanto pela Aicep como pela Autoridade de Gestão do PT2020.
As dificuldades causadas pelos fatores externos continuam a crescer e não dependia de nós ultrapassa-las ou eliminar-las:
- Falta de apoio da banca,
- Prazos de 6 a 7 meses dos reembolsos, causaram um asfixia financeira completa, que nem a injeção de capital próprio disponível da sócia conseguiu resolver,
- Apesar de termos contatado mais de 500 potenciais clientes - não se verificou o volume de negócios que esperávamos, e por isso vamos ser penalizados?
O próprio organismo reconhece que física e financeiramente foram cumpridos os objectivos.
Todas as despesas inerentes ao projecto foram devidamente explicadas e escrutinadas nos diversos pedidos de reembolso, sendo todas as despesas aprovadas após o escrutínio do Gestor do projecto - Virgilio Alves.
Ficou provado que as despesas apresentadas foram devidamente realizadas o que levaram à sua aprovação sem qualquer reparo!

No entanto, porque não conseguimos atingir o rácio da exportação em 65,10 % , alegam que a empresa não atingiu os objectivos e TUDO ESTÁ MAL aplicando a clausula 15ª do contrato - resolução UNILATERAL e devolução do total dos incentivos ????

Conclusão:
A promoção dos incentivos através de apoios comunitários, em vez de serem um instrumento para ajudarem as empresas ( alavancarem os negócios ), são uma grande ratoeira que muitas das empresas acabam por cair e nunca mais se levantam desta armadilha.