Em casos de lipidose hepática a abordagem da AZP assemelha-se a deixar o Frankenstein à solta num parque infantil.
Fui lá com o meu gatinho que deixou de comer, e durante três dias andou a fazer injectáveis a ver se arribava. Não arribou. Só ao fim do 3.º dia é que sugeriram o internamento, apresentando ao 4.º dia um orçamento para 5 dias de internamento. No final desse período se ele não recuperasse é que lhe colocariam uma sonda naso-gástrica a fim de ser alimentado e ir para casa. Era necessário fazer uma ecografia, mas só conseguiriam fazê-la mais para o fim do corrente mês.
Durante o tal período de internamento iriam forçar-lhe a comida pelas goelas abaixo, coisa que chegaram a fazer num dos primeiros três dias em que lá fui. Ora esta prática, de forçar comida, não é recomendada pois pode causar, designadamente, pneumonia por asfixia, além de poder originar aversão à comida, sem falar do stress acrescido para o gato. Todos os sites de veterinária estrangeiros que consultei o afirmam. No entanto, ali fazem-no e provavelmente noutros locais também. Não sei porquê.
Como não estou para aturar maus-tratos a animais, fui a outro hospital, e lá me disseram, que a abordagem deles nestes casos, passa por um internamento, a fim de estabilizar o paciente, com colocação imediata de sonda, sem forçar comida.
Resultado, ao fim de dois dias o gato foi para casa, com sonda naso-gástrica.
A minha percepção é que a AZP andou "a empurrar com a barriga"; perdendo-se um tempo precioso logo ao início, e além disso, têm esta prática abominável de forçar comida. Ninguém deve ser forçado a comer, sobretudo quando há uma alternativa viável que é a colocação de sonda.
Na AZP andei a perder tempo e dinheiro.
Data de ocorrência: 3 de outubro 2023
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