A viatura metia agua na cabine no lugar do passageiro (frente direito) conforme se refere a seguir:
Comprei a viatura na tarde do dia 23/09, tendo-me deslocado para o efeito do Porto ao Bombarral.
O negocio feito foi o seguinte: entreguei o meu volvo v60 avaliado pelo vendedor em 12.000 euros e paguei no próprio dia no multibanco do vendedor mais 9.500 euros.
Na noite de 23 para 24 choveu e quando cheguei a viatura na manha de 24/09 verifiquei que no lugar do passageiro havia infiltração de agua por local que não consegui identificar sendo que as janelas estavam todas fechadas. Descobri entretanto que na junção do tecto panorâmico com o parabrisas tinha sido aplicada silicone transparente destinada possivelmente a evitar qualquer infiltração.
Perante esta situação contactei de imediato o vendedor dizendo-lhe que ia ao Bombarral para resolver a situação.
Chegado ao Stand o vendedor constatou a infiltração bem visível, mas começou a arranjar uma serie de desculpas e justificações para a mesma, dizendo que era um problema sem importância e que acontecia com frequência mas que ele não podia fazer nada para encontrar a causa ou a origem da infiltração. Argumentou também que desconhecia a "historia" do carro pois tinha-o comprado a um imigrante francês que lhe adquiriu uma viatura mais pequena.
Uma vez que o defeito da viatura não me tinha sido referido pelo vendedor e perante a posição deste quanto à correção do mesmo, comecei a duvidar da sua idoneidade tanto mais que não me deu qualquer garantia para a viatura, e esta não tinha histórico de assistência nem livro de revisões e alem disso tratava-se de uma viatura importada.
Mas o vendedor deixou logo bem claro que só aceitava desfazer o negocio se lucrasse 2.500 euros.
Referi-lhe a imoralidade de lucrar aquela quantia à minha custa em menos de 24 horas e com o deposito do carro atestado ao que ele reafirmou que para desfazer o negocio não prescindia de lucrar pelo menos os 2.000 euros.
Como não podia fazer a minha vida profissional sem viatura nem poderia aguardar a demora do processo judicial acabei por ceder à chantagem do vendedor pelo que este me teria de restituir 7.500 euros dos 9.500 euros que lhe tinha pago no dia anterior.
Mas foi ai que o vendedor desavergonhadamente mais uma vez se voltou a aproveitar da minha situação dizendo que só poderia restituir os 7.500 euros no dia 7 de outubro ou seja duas semana depois de os ter recebido.
Data de ocorrência: 20 de outubro 2019
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