BIANCA Sapatarias - Desrespeito pelos direitos do consumidor

Boa tarde, No dia 29 de Maio de 2012 adquiri uns sapatos no valo de 61.55€, agindo possuo a factura, entretanto usei o calçado um dia e isso originou no pé direito lesões, que podem ser comprovadas pelo medico ao qual recorri. Posto isto, dirigi me a referida loja no Almada fórum, expus o sucedido, ter me a sido dito que nada podia ser feito dado que o objecto do negocio teria sido usado. Nem uma possível recolha do calçado para ser verificado algum defeito me foi proposto. Sai da loja, e apesar de algumas reclamações por mim efectuadas nada de concreto aconteceu até hoje. O referido objecto permanece intacto na embalagem. Em Setembro deste ano dirigi me novamente a loja para tentar uma eventual troca ou reparação do sapato mas nada do que pretendia sucedeu. O caixeiro que me atendeu referiu nada poder fazer, sugeriu mais uma reclamação, que efectuei de imediato, ou então que recorresse à via judicial. Ter lhe ei dito que acho vergonhoso ir ajudar a " entupir " serviços judicias por algo tão simples de resolver. A loja não iria à falência por satisfazer um cliente trocando o objecto do negocio, foi por mim mencionado. Posto isto, vou recorrendo a todas as instancias que me possam dizer se sou ou não detentor da razão e que direitos tenho neste caso. Acrescento ainda que obviamente o atendimento deixa muito a desejar como seria de esperar pois não se tratasse uma venda mas sim de um cliente insatisfeito. O passa a palavra é muito importante nos dias que correm e nesse campo tenho feito o meu trabalho e continuarei pelos caminhos que estiverem ao meu alcance.

Na sequência da reclamação apresentada por V. Exa., e conforme lhe demos oportunamente conhecimento, a Artur Reis Fialho & Filhos - Armazéns de Calçado da Benedita, Lda. foi interpelada por duas vezes, a fim de se pronunciar sobre o sucedido.
Não obstante as nossas diligências, a verdade é que a entidade em questão jamais se dignou a esclarecer-nos a situação em apreço, assim como também não respondeu ao nosso convite para realização de reunião nas nossas instalações, depreendendo a sua total indisponibilidade para qualquer tipo de resolução extrajudicial do litígio em causa. Esta ausência de resposta reflecte, aliás, o modo de actuação da empresa no mercado, demonstrando o total desrespeito pelos direitos dos consumidores.
Em face desta recusa e, uma vez que a DECO não possui poderes legais para obrigar a entidade reclamada a assumir qualquer posição neste litígio, vemo-nos forçados a proceder ao arquivamento do presente processo.
Aproveitamos para agradecer a denúncia feita por V. Exa. junto desta Associação a qual constitui um valioso contributo para a defesa dos interesses e direitos dos consumidores, sendo fundamental para a prevenção de eventuais violações dos mesmos.
Apresentando a V. Exa. os nossos melhores cumprimentos, subscrevemo-nos atentamente,


Joana Parracho
Jurista
Gabinete de Apoio ao Consumidor
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