Bosch Car Service - Serviço demorado, caro e sem êxito

Venho por este meio realizar uma reclamação em relação a empresa Bosch Car Service CarCruz de Bragança, cujo telefone é 273312675/913791272, email carcruz@boschcarservice.pt, número de contribuinte 513904247, código postal 5300-107, Av. das Cantarias, 119.
É de especial relevo salientar que o Engenheiro Pedro Cruz, proprietário da respetiva oficina, se responsabilizou, em Maio de 2019, para prestar assistência exclusiva ao carro em questão, assumindo nós, desde então, total fidelidade à oficina.
Reconstituição da linha do tempo dos factos reportados referentes à reclamação aqui plasmada:
1. No dia 18 do mês de novembro, do ano de 2022, o carro parou na saída da A1, em Aveiro. Contactado de imediato o senhor engenheiro Pedro Cruz, este aconselhou o encaminhamento da viatura para sua oficina, em Bragança, o que fizemos de imediato, acionando o reboque do seguro.
2. Passados nove dias, depois de analisada a situação, o senhor engenheiro Pedro Cruz disse tratar-se de uma avaria na bomba do óleo, que colapsou, tendo levado à paragem do carro, uma vez que “o motor colou” – palavras do dito senhor engenheiro.
3. Perante o problema, foi-nos proposta como solução única, mas confiável, a mudança do motor do carro. Atenção, confiável na condição de o motor ser adquirido pelo senhor engenheiro Pedro Cruz a terceiros da sua inteira confiança.
4. O senhor engenheiro Pedro Cruz fez o respetivo orçamento, que se anexa, responsabilizando-se pessoalmente pela aquisição do um motor de substituição fidedigno e da respetiva montagem.
5. Depois de estudado o orçamento, demos, então, o nosso aval às diligências necessárias para a reparação do carro, que passava pela inevitável mudança do motor, segundo o senhor engenheiro Pedro Cruz.
6. Foi-nos veementemente repetido que a reparação não demoraria mais de três semanas – três semanas!
7. O carro esteve na oficina mais de dois meses - até 25.02.2023!
8. Sempre que o senhor engenheiro Pedro Cruz era contactado via telefone, era muito convincente nas razões apresentadas para tão grande demora. Como o arranjo tardava e tardava, e a nossa insistência fosse muita, o senhor engenheiro Pedro Cruz deixou de nos atender o telefone, o que nos obrigou a ir vezes sem conta a Bragança para nos inteirarmos do andamento dos trabalhos. Em todas as vezes o senhor engenheiro Pedro Cruz escusou-se a explicações plausíveis, entendíveis, razoáveis - sendo sempre bastante lacónico nas “escusas” apresentadas, pedindo-nos reiteradamente paciência e compreensão.
9. Por fim, e depois de muita pressão, no dia 25 de fevereiro do corrente ano, fomos informado que poderíamos levantar o carro. O senhor engenheiro Pedro Cruz deu garantia absoluta de 6 meses pelo novo motor e respetiva mão de obra. Contudo, ainda que indagássemos da origem do novo motor, e procurássemos dos comprovativos palpáveis do seu estado, bem como da efetiva e bem sucedida montagem no carro, fomos sempre “enrolados” num discurso repetitivo, que misturava uma linguagem técnica, com frases como: “Não se preocupem, tudo correu bem, o carro está como novo, este motor só tem 89000 quilómetros e está impecável!”; “O carro está um máquina!”. O motor velho fica aqui para peças, no caso de necessidades futuras.
10. Mas, a verdade, é que em momento algum vimos “sinais”/provas do motor velho ou do motor novo. Mas como o cansaço da espera já era tanto, e como ouvíamos o que queríamos, acabamos por levantar o carro, com a recomendação de que deveríamos andar devagar, pois o carro poderia ainda necessitar de algumas afinações que se viessem a revelar necessárias num futuro próximo. Pelo que dali a uma semana nos deveríamos apresentar de novo na oficina, para um chek out final.
11. Assim fizemos, até porque o carro acendia a luz amarela do motor e não tinha sido carregado o ar condicionado – esquecimento sem importância, nas palavras do senhor engenheiro Pedro Cruz.
12. Deixamos o carro numa quarta-feira, dia 8.03.2023, ao meio-dia e levantamo-lo ao final da tarde desse mesmo dia, com a garantia de que o carro estava “uma maravilha”, tendo sido completamente desvalorizada a sinalização da luz do motor: “Nada de importante!”, explicou, sem explicar, o senhor engenheiro Pedro Cruz.
13. Ora, passados três dias, sábado, dia 11.03.2023, o carro parou – parou! Simplesmente desligou-se em andamento, deixando-nos sem direção numa estrada muito movimentada e perigosa.
14. Em pânico, contactamos de imediato, por telefone, o senhor engenheiro Pedro Cruz. Relatamos o sucedido, explicamos que o carro tinha parado, que não arrancava e que apresentava a luz amarela do motor acesa e uma mensagem de avaria no tablier – “AVARIA ESP! VER MANUAL DE INSTRUÇÕES” -, ao que nos respondeu secamente que teríamos que colocar o carro no reboque, pois tratava-se de uma situação muito estranha.
15. Com esforço e embaraço empurramos o carro para a berma da estrada, por forma a deixar circular o trânsito. Desolados, esperamos, atarantados, sem saber bem o que fazer e pensar. Por reflexo, tentamos dar à chave – e o carro pegou!
16. Tentamos, então, contactar novamente o senhor engenheiro Pedro Cruz, para saber da viabilidade de podermos fazer uma viagem de muitos quilómetros depois da ocorrência e com a luz amarela do motor acesa – fomos olimpicamente ignorados!
17. No dia 13.03.2023, segunda-feira, depois do sucedido, e com o fim de semana completamente comprometido, dirigimo-nos de imediato à oficina senhor engenheiro Pedro Cruz. Fomos amavelmente recebidos. O senhor engenheiro Pedro Cruz foi muito solícito e tentou de imediato inteirar-se do caso. “Meteu o carro na máquina”, como ele disse, que não registou qualquer avaria, desligou a luz do motor, e, ala, “podem circular” – asseverou-nos que era seguro continuar a circular. O episódio ter-se-á ficado a dever a um qualquer pormenor que ficou por explicar – logo, por entender.
18. Contudo, o episódio repetiu-se outras cinco vezes, e o procedimento foi sempre o mesmo: ligar ao senhor engenheiro que, de lá, nos aconselhava a esperar e a tentar de novo que o carro pegasse, e logo que “desse jeito”, que passássemos pela oficina. Assim aconteceu mais cinco vezes. Passávamos pela oficina, a luz era apagada, e, como por magia, estava tudo bem.
19. Mas no dia 30.03.2023, depois de mais uma paragem inesperada, esperamos, esperamos, mas o carro não pegou! Contactamos o senhor engenheiro Pedro Cruz: “chamem o reboque e enviem-me o carro”. Chamamos o reboque. Enviamos o carro para a oficina do senhor engenheiro Pedro Cruz - e aguardamos pelas conclusões.
20. O carro ficou na oficina até ao dia 12.04.2023. O senhor engenheiro Pedro Cruz engendrou uma explicação confusa, mas convincente, para leigos, e nós levantamos de novo o carro – na promessa de que “o carro está como novo”!
21. O carro fez menos de 3 quilómetros e acendeu todas as luzes do tablier. Além disso, apresentava um tremedouro geral difícil de descrever. Pelo que nos dirigimos de imediato à oficina. Perante o sucedido o senhor engenheiro Pedro Cruz, sem vergonha ou embaraço, disparou – “Olha, o carro tem alzheimer!”. E mais uma vez o carro ficou na oficina, sem explicação qualquer, sem diagnóstico qualquer, sem previsão qualquer.
22. Dia 19.03.2023 levantamos novamente o carro com todas as garantias, palmadinhas nas costas e juramentos de “podermos confiar”! Desconfiados fizemo-nos temerosamente à estrada.
23. O nosso temor não era sem fundamento, pois passados 3 dias, dia 22.03.2023, na A4, muito próximo de Bragança, o carro deixou e puxar, perdeu a direção, e com o motor a chocalhar, parou assustadoramente. Desta vez tudo havia sido diferente do habitual: o carro derrapou, perdemos a direção, o motor soluçou estridentemente e fomos parar à berma da estrada.
24. Contactamos de imediato o senhor engenheiro Pedro Cruz, que, uma vez que o carro havia avariado relativamente próximo da sua residência, se prontificou a socorrer-nos. Mas, chegado ao local, nada pôde fazer ou concluir, pelo que, mais uma vez, tivemos de chamar o reboque para levar, mais uma vez, o carro para a oficina do senhor engenheiro Pedro Cruz.
25. Na semana seguinte, fomos informados pelo senhor engenheiro Pedro que o motor fiável e infalível que há meses havia colocado no carro, trazia um defeito maior, que na altura não teria sido possível identificar, pois vinha selado, e não poderia ter sido aberto, pois perderia a garantia. Mas aconselhou-nos tranquilidade, pois já havia contactado o fornecedor do motor defeituoso que, tendo-se deslocado à oficina, reconheceu o defeito e assumiu a garantia dada na altura, comprometendo-se a fornecer um novo motor, que ele, senhor engenheiro Pedro Cruz, instalaria sem quaisquer encargos para nós.
26. Enfim, atónitos e claramente “encurralados”, aceitamos a explicação/decisão.
27. Nova odisseia de espera e de contactos permanentemente rejeitados e de explicações vagas e já pouco convincentes. Contínuas idas a Bragança, à oficina do senhor engenheiro Pedro Cruz, procurando saber do andamento dos trabalhos. Ou o senhor engenheiro Pedro Cruz não estava, ou o seu tempo era tão precioso, que tínhamos direito a lacónicas e incompreensíveis explicações, rematadas com promessas e prazos completamente fantasiosos.
28. Passados quase dois meses – dois meses!-, sobre o sucedido, e após mil contactos por telefone e presenciais, o carro era agora apresentado novamente como estando “novo” – “Mas, agora, sim!”
29. Mas não! Não tardou a que o carro assumisse exatamente o mesmo comportamento doentio e comprometedor que apresentou logo após da primeira mudança de motor: sem qualquer aviso, parava, a direção ficava pesada, a luz do motor acendia, e o aviso refletia-se no tablier: “AVARIA ESP! VER MANUAL DE INSTRUÇÕES”.
30. Contactamos de imediato o senhor engenheiro Pedro Cruz, exigindo-lhe uma razão razoável para o sucedido, recusando-nos a chamar o reboque ou a conduzir, sob grande risco, o carro até à oficina, em Bragança.
31. Diante disto, e confrontado com as suas responsabilidades, o senhor engenheiro Pedro Cruz dirigiu-se a Macedo de Cavaleiros pessoalmente, no dia 30.07.2023, conduzindo pessoalmente o carro até à sua oficina.
32. Aí identificou “o problema”, “desta vez é que era” – a falência de uma peça mínima que por defeito de leitura do funcionamento do motor, o fazia parar – de facto, nunca percebemos bem esta justificação, ainda mais, quando no dia 21.07.2023 nos entregou o carro com a garantia absoluta de que o problema tinha sido definitivamente debelado e a peça responsável substituída.
33. Mas, nesse mesmo dia, o carro parou, cumprindo exatamente o mesmo ritual de há muitos meses atrás, com o suposto segundo motor, e, agora, com o terceiro.
34. Falamos em suposto segundo motor, pois comunicamos de imediato ao senhor engenheiro Pedro Cruz o sucedido, ao que ele respondeu de forma fria e desdenhosa: “O carro saiu daqui a andar, se parou, o problema já não é meu. Ele saiu daqui a andar! Sabem que mais, desfaçam-se dele! Se calhar nem teria precisado de mudar o motor! O que querem que eu faça?”.
35. Queremos, senhor engenheiro Pedro Cruz, antes de mais, respeito e boa educação. Queremos, senhor engenheiro Pedro Cruz, que assuma as suas responsabilidades. Queremos que divulgue todos os diagnósticos que fez ao carro. Queremos a descrição detalhada das suas intervenções no carro. Queremos informação completa sobre os motores instalados no carro. Queremos saber com que fundamento assumiu que já não tinha mais obrigações para connosco, demitindo-se expressamente e indelicadamente de todas as suas responsabilidades, mormente quando o equipamento instalado, bem como a mão de obra, ainda se encontra sob a garantia dos 6 meses. Queremos que nos apresente os argumentos técnicos que o levaram a assumir as mudanças dos motores – caso eles tenham ocorrido, pois, por boa fé nossa, nunca tiramos ou tivemos qualquer prova dessas mudanças. Queremos que nos apresente os argumentos que o levaram a assumir, repetidas vezes, em diferentes momentos, que o carro estava “como novo”. Queremos que nos apresente os argumentos que o levaram a aconselhar, em tom determinado e impaciente, a venda do carro. Queremos saber o que sabe V. Exa. sobre o carro, que após múltiplas e diferentes intervenções, continua a apresentar uma avaria, com sintomas sempre iguais, que inviabiliza a sua utilização.

Sem surpresa, continuo a aguardar resposta por parte dos responsáveis da marca "Bosch Car Service".
Afinal, seria muito fácil, pelos dados facultados, fazer uma avaliação do péssimo serviço prestado, antes, durante e após a ida à oficina representante da maraca, em Bragança - CarCruz, propriedade do mecânico Pedro Cruz.
Vencem-nos pelo cansaço!
Passeiam-se, sorridentes e impunes, e escarnecem de nós.
Eles, em bons carros; nós - a pé e espoliados.

Continuo a aguardar resposta por parte do mecânico e da marca que o "senhor" representa - mal!
Representa muito mal!
E V. Exas. não fazem nada?
E o respeito pelos direitos do consumidor?

Bom dia!
Esta situação é insustentável!
Vencem-nos pelo cansaço.
Este senhor - Pedro Cruz! - tem de ser responsabilizado!

Bom dia!
Esta situação é insustentável!
Vencem-nos pelo cansaço.
Este senhor - Pedro Cruz! - tem de ser responsabilizado!
Há queixas aos milhares e ninguém faz nada!

Sem resolução à vista!

Já não há paciência!
Queiram tomar providências!
Obrigado!

Já não há paciência!
Queiram tomar providências!
Obrigado!

Já não há paciência!
Queiram tomar providências!
Obrigado!

Continuo a aguardar!
Obrigado!

Que mecanismo é este?
Ninguém faz ou diz nada?!
Vergonha!!

A novela desta vergonha continua sem qualquer resposta!

A situação continua, vergonhosamente, sem qualquer resposta por parte dos principais responsáveis locais e da marca!