Dia 13 de Fevereiro após uma queda procurei no BH fazer um rx ao ombro afetado pela queda, no sentido de perceber se havia fratura. Por não ter requisição fui encaminhada para uma consulta de urgência. O médico interno, em 10 minutos, e após verificar que eu não consegui levantar o braço, diagnosticou-me uma tendinite que com gelo passaria em 3 ou 4 dias.
A 18 de Fevereiro, depois de muitas sessões de gelo, levei uma credencial e fiz o rx que indicou uma fratura coaptada do troquiter umeral esquerdo.
É incompreensível o facto do médico interno (de que desconheço o nome) não ter avaliado os sinais clínicos mais do que evidentes na fratura de ombro : dificuldade ou impotência funcional para levantar o braço, crepitação no ombro, e não prescrever um exame radiológico.
Tendo uma viagem agendada para 2 de março e acreditando no diagnóstico da tendinite, só a 18 de Fevereiro percebi que não poderia viajar, data que já não me permitiu cancelar a viagem a tempo de receber o valor do seguro, sofrendo um prejuízo de cerca de 1.000 euros.
Face a este facto, de provada irresponsabilidade num simples ato médico que consistia na avaliação de uma mulher de 67 anos vítima de uma queda e com queixas mais do que evidentes de fratura do ombro a quem não foi dada a hipótese de clarificar a sua situação clínica, resta-me denunciar como enganosa a atual publicidade que o BH faz sobre a excelência dos seus serviços e recomendar que os atuais utentes evitem cuidadosamente aceder aos “serviços de urgência” deste hospital.
Acrescento que, no site do BH a janela “comentários” não se encontra ativa, restando-me a reclamação por prestação de maus e danosos serviços no livro branco.
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