Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE - Incumprimento da circular normativa n. 11/2022/acss de 2022-07-27 e atualizada a 2022-11-11

Venho por este meio reclamar não só pelo tempo de espera, mas também pelo fato de o meu filho de 5 anos não ser atendido no prazo máximo protocolado para os serviços de urgência da pediatria do Hospital Infante D. Pedro de Aveiro e, pior que tudo, passadas as mais de 4 horas de espera, o meu filho não ser reencaminhado com uma marcação para o seu centro de saúde.
Dei entrada com o meu filho às 17h12 da data desta reclamação, tendo de seguida feito a triagem de Manchester, sendo-lhe atribuida a pulseira azul.
Se até aí havia sido encorajada a esperar pela anterior enfermeira da triagem, acabámos por ficar mais de 4 horas na sala de espera do serviço de urgência desta unidade hospitalar. Após este tempo de espera dirigi-me à enfermeira da triagem (agora outra que não a anterior) para saber quanto tempo mais iria ter de esperar, ao que me foi dito que é normal esperar até com pulseira amarela 4 a 6, ou mais horas.
De realçar que em nenhum momento me dissuadiram de esperar pelo arendimento ao meu filho de 5 anos.
Como as 21h40 já não são horas para sujeitar uma criança a uma espera indefinida, solicitei então, de acordo com a circular normativa N. 11/2022/ACSS de 2022-07-27 e atualizada a 2022-11-11 (in https://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/11/Circular_Normativa_11_2022.pdf ), que me marcassem uma consulta para o meu filho no seu centro de saúde nas próximas 24 horas. A enfermeira da triagem que, com o cabelo a tapar o crachá, quando solicitada a sua identificação se recusou a fazê-lo, disse-me apenas que isso não era com ela e que fosse falar com os médicos de serviço. Ora foi o que fiz, mas estes também me informaram não ser essa uma incumbência sua.
Como resultado, no Hospital Infante D. Pedro ninguém parece saber fazer as marcações (ou sequer quem as deve fazer) para os centros de saúde nas 24 horas seguintes. Arrisco dizer até que parecem desconhecer a norma, que deveriam cumprir uma vez que são directrizes e normas em vigor e emanddas da tutela, pela Administração Central do Sistema de Saúde, I.P., do Ministério da Saúde.
Com o meu filho sem jantar, inconformada, pretendi fazer uma rápida reclamação tendo solicitado para o efeito o livro de reclamações da instituição ao que a enfermeira da triagem me respondeu que estava à vontade para me dirigir à entrada para o preencher.
Supostamente esta circular normativa terá sido enviada para as ARS, ULS, Hospitais e Centros Hospitalares do SNS, mas não aparenta ter sido entregue à administração do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, e/ou sequer apresentada aos seus funcionários.
Posto isto, é caso para perguntar se há alguém a cumprir estas normas, emanadas pelo Ministério da Saúde, no Hospital Infante D. Pedro?
Afinal tratou-se de um incumprimento por parte do Hospital ou dos seus funcionários?
Os utentes é que ficam sem resposta.

Naõ resolvida