No dia 16 de fevereiro de 2024, dei entrada com a minha avó no serviço de urgência pelas 12h29min, levava comigo os resultados de análise à urina, que tinha ido buscar no dia anterior ao mesmo serviço, realizadas na semana antes a quando de uma entrada também na urgência, onde me foi informado que a minha avó estaria com uma infeção. Na triagem foi-me dito que a mesma ficaria internada uma semana em isolamento por a bactéria ser contagiosa, por volta das 20h31min recebemos um telefonema para ir buscar a minha avó, quando questionei a decisão, disseram que Iria receber novo telefonema para esclarecimento, ás 21h22min, voltaram a ligar a dizer para nos dirigirmos ao hospital para falar com Dr.ª de serviço até à meia-noite, quando chegamos essa Dr.ª não estava e foi negado à minha mãe os referidos telefonemas e puseram ainda em causa toda a informação relatada anteriormente. Por volta da 00h40min, deram alta à minha avó, referindo que ela não tinha nada e não se queixava com dores, alertei para o facto de ela ter pensos de morfina, que ignoraram.
Foi chamada ambulância para a trazer ao domicilio.
Refiro ainda que esta situação se arrasta desde o dia 29 de Dezembro de 2023, em que todas as semanas dou entrada com ela e a informação é sempre deturpada nas cartas que fazem, pois a minha avô tem momentos de desorientação e que não diz as coisas certas e só levam em consideração o que ela diz.
Foi ainda levantada a voz pelos membros que estavam de serviço, pondo em causa tudo o que a família dizia, considerando que estávamos a tentar abandonar a minha avó .
Ao chegar a casa a equipa de bombeiros que a levou, começou a notar que ela estava com dificuldades respiratórias, a mudar de cor, tendo ligado imediatamente para o 112, que novamente e prontamente a reenviou para a respetiva urgência, onde voltou a dar entrada pelas 2h15m, da madrugada.
Sugiro terem mais atenção com as pessoas e não as tratarem como farrapos, pois a minha avó merece dignidade, respeito pelos 82 anos que tem. Se a tivéssemos deixado em casa provavelmente o cenário era bem pior.
No dia 17 de fevereiro, pelas 9h50min, ligaram do hospital que procederam ao internamento dela numa área isolada no Hospital dos Covões.
Data de ocorrência: 20 de fevereiro 2024
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