Recebemos uma carta da EDP em meados de janeiro endereçada ao “habitante da habitação” informando que tinha havido uma troca de CPE. Alguém tinha celebrado um contrato com o CPE da nossa habitação e que era necessário corrigir a situação.
Dirigi-me a uma loja EDP com a mesma carta onde fui informado que um senhor de nome P*. P. tinha celebrado um contrato, solicitando uma ligação para obras usando o CPE da nossa habitação fornecido erroneamente pela E-REDES. Nesta mesma loja foi-me proposto restabelecer o contrato (Iberdrola) que estava em vigor antes da ocorrência deste engano, ao que respondi que sim.
Passados dois dias fomos informados que já não era possível retomar o contrato anterior e que deveria realizar um novo contrato com uma comercializadora. Neste sentido tentei realizar um novo contrato, mas entretanto no dia 30/01/2024 pelas 9h ficamos sem energia na nossa habitação.
Liguei para o apoio do meu fornecedor de energia onde me informaram que existia para o meu CPE um “cancelamento em execução” e que não era possível realizar uma nova ligação enquanto não terminasse este “cancelamento em execução”, nem tão pouco restabelecer a energia imediatamente.
Dirigi-me à loja da EDP na tentativa de obter mais informações. Neste mesmo dia(30/1) paguei as faturas em atraso que estavam em nome do senhor P. P. na tentativa de ser restabelecida a ligação ainda neste dia. O preço pago do Kw/h foi quase o dobro em relação ao preço que eu tinha contratado com a Iberdrola!
Em ligação para a linha de apoio à E-REDES foi-me dito que tinha havido um pedido de corte por parte do comercializador (EDP) a pedido do senhor P. P. Foi apresentada na E-REDES a queixa nº 100063422926.
A energia só foi restabelecida no dia 2/2/2024 (mais de 3 dias depois) com a realização de um contrato junto da comercializadora EDP Comercial.
A E-REDES descartou qualquer responsabilidade, referindo “ Sempre que alguém contata a E-REDES a solicitar um CPE (Código Ponto de Entrega), o mesmo é indicado desde que o requisitante confirme os dados da instalação.
Em resposta a reclamação colocada à E-Redes, esta descarta qualquer responsabilidade, incutido o ônus à comercializadora que neste caso é a EDP.
Toda esta situação que durou apenas 3 dias, mas que pareceu uma eternidade, gerou para mim e para minha família diversos prejuízos e variadíssimos transtornos, já para não falar em toda a questão psicológica e emocional que esta situação gerou em todos nós.
Data de ocorrência: 30 de janeiro 2024
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