No passado dia 26 de maio deste mesmo ano adquiri no estabelecimento espaço automóvel uma carrinha Peugeot, sendo que o senhor Predro Reis garantiu que a carrinha estaria em bom estado tanto de estética como de Mecânica só teria um apontamento, o teto estava com uma avaria e não abria.
Dia 30 maio o senhor Pedro liga a comunicar que poderia ir buscar a carrinha e assim foi a minha filha e genro foram buscar o veículo e passado seis dias o veículo numa viagem de Lisboa a Odivelas, começou a acender as luzes de painel a indicar uma avaria no motor e sinal de Stop pois a carrinha sobreaqueceu demasiado.
Foi realizado uma chamada ao Senhor Pedro a anunciar o sucedido ao qual foi dito para deixar a carrinha numa oficina na Amadora. Assim que o horário de trabalho permitiu o meu genro Bruno e a minha filha Tatiana fizeram a entrega da carrinha no stand dia 14 junho para a sua reparação logo pela manhã, ao qual o meu genro referiu a carrinha para além de tudo o que foi dito ela começou a desligar enquanto circulava.
Posto isto, qual não foi o meu espanto quando a minha filha me liga a dizer que não tínhamos direito a garantia pois a carrinha teria sido vendida por um preço “simbólico” ( três mil, quinhentos e cinquenta euros), e que para termos direito a garantia teria de fazer um crédito de + 500€.
Como não tinha conhecimento da lei a minha filha dirigiu-se a mando do Senhor Pedro a uma empresa de eletrónica a HIGH TECH, situada na Rua Dom primeiro número 72, Casal de Cambra, alegando que era seu conhecido e que iria resolver o problema e que teríamos de pagar o arranjo pois não teríamos garantia.
Chegando a empresa realizaram o diagnóstico e foi detetado inúmeras anomalias com o veículo, ao qual foi dito à minha filha que não sabiam de onde vinha o problema pois acusava muitos erros, teriam de analisar a carrinha e ir descartando possibilidades, até encontrarem o problema, pois poderia ser do turbo do motor ou da parte elétrica do veículo, não sabendo o custo destas operações.
Posto isto o senhor Pedro sabendo que o veículo não estaria em condições de circular disse para a minha filha levar o veículo de volta para casa e regressar uma semana depois.
A minha filha fez o que o senhor Pedro lhe disse e uma semana depois dia 19 junho entrou em contacto e foi dito que só teriam disponibilidade para tratar da carrinha na semana seguinte ou seja dia 26 junho.
Visto que os dias para a resolução do problema da carrinha estão a passar e sem garantia nenhuma do dia da sua resolução fui me informar como advogada e foi-me dito que no decreto-lei número 16 84/2021 de 18 outubro diz que tenho direito a garantia a reparação ou substituição do veículo mesmo sendo em segunda mão e a um preço “simbólico” .
Visto que já passou os 15 dias para eu pedir a rescisão do contrato à credora Cofidis, mas ainda dentro do prazo de 30 dias para o senhor Pedro proceder a devolução e rescisão do contrato venho por este meio pedir já por várias tentativas, a resolução do problema, proceda a restituição do valor pago pela credora e pedido de rescisão de contrato junto da mesma.
Em anexo deixo o relatório dado pela empresa que fez o diagnóstico a carrinha.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 22 de junho 2023
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