Eurovida - Resgate PPR

Na tentativa, completamente frustrada, de resgatar os meus PPRs e os do meu marido, por motivo de desemprego de longa duração da minha parte e dado que não consigo, junto da agência dos colaboradores do ex Banco Popular, da Eurovida e do serviço de reclamações do ex Banco Popular, obter respostas e soluções, venho solicitar a vossa ajuda, pelo que passo a descrever a minha reclamação:


13/08 - Solicito envio de formulários, a fim de proceder ao resgate dos meus PPRs e do meu marido, devido a desemprego de longa duração.
14/08 - É-me enviado o formulário e apenas informam que devo anexar declaração do Centro de Emprego em como me encontro inscrita. Nota: eu tinha feito referência ao resgate do PPR do meu marido, contudo não me é solicitado mais nenhum documento.
21/08- Envio email a dar conta de que o meu marido entregou na agencia da Ramalho Ortigão os impressos e a declaração do Centro de Emprego onde me encontro inscrita, a fim de se proceder, então, ao resgate dos PPRs.
21/08 - O meu marido efetua a entrega dos referidos documentos na agência da Ramalho Ortigão do ex Banco Popular.
30/08 - 7 dias úteis apos o pedido, solicito ponto de situação, dado que o crédito já deveria ter sido efetuado na conta D.O.
30/08 - É-me dada indicação, pelos colaboradores, que só naquela data iriam enviar o meu pedido para a Eurovida. Reforço: 7 dias úteis após o meu pedido deram seguimento ao mesmo.
30/08 - Informam-me que não podem dar seguimento ao PPR do meu marido porque este não se encontra desempregado.
30/08 - Tenho que insistir com o colaborador do ex Popular que o resgate é extensível ao meu marido dado o motivo do mesmo.
04/09- O Popular solicita-me Certidão de Casamento. Não me foi solicitada logo desde o inicio do processo, situação que não estranhei, dado que tinha entregue uma para outros resgates que já tinha feito anteriormente. Entretanto, nesta data, quantos dias já passaram desde o meu pedido inicial?
04/09 - Envio Certidão de Casamento.
10/09 - É creditado apenas o meu PPR.
10/09 - Questiono a agência dos colaboradores acerca das taxas tributadas no meu PPR, uma vez que o resgate foi efetuado para fins previstos na Lei.
10/09 - A 13/09 são trocados vários emails, onde nunca esclarecem a minha dúvida que se mantém até hoje, relativamente à tributação dos meus PPRs, que não me parece estar correta.
13/09 - O colaborador do ex Popular, já saturado das minhas questões, diz não ter tempo para fazer contas (aliás durante todo este processo foi sempre indicando que não tinha tempo) e dá-me um número de contacto da Eurovida, a fim de ser eu a tratar do assunto e questionar a tributação efetuada nos meus PPRs.
18/09 - Pergunto, uma vez mais pelos PPRs do meu marido.
18/09 - Apenas me é informado que já questionaram a Eurovida,
24/09 - Mais de um mês decorrido após o meu pedido, não tenho qualquer informação do ponto de situação do resgate do PPR do meu marido bem como não tenho esclarecimentos para a tributação efetuada nos meus PPRs
24/09 - Efetuo reclamação, via email, para ex Banco Popular, para o serviço de reclamações. Até hoje não obtive qualquer resposta.
28/10 - O meu marido dirige-se pessoalmente à agência dos colaboradores. É atendido pelo diretor de agência, Humberto Alves e sai sem qualquer resposta, apenas que nesse mesmo dia dirão algo.
28/10 - Ao final do dia, o colaborador Humberto Alves, liga a dizer que não tem nada mais a acrescentar em relação à conversa que teve com o meu marido e que segunda, à primeira hora me dirá algo, o que só veio a acontecer na quarta seguinte.
03/10 - Recebo email a solicitar certidão de casamento atualizada, dado que a que tinha enviado por email não tinha data de emissão ou validade. DEMORARAM 1 MÊS PARA ME PEDIREM ESTA INFORMAÇÃO! Desde o dia que enviei a certidão que eu informei que podia enviar o código de acesso, tal como acabei por fazer no dia seguinte.
04/10 - Após contactar a conservatória, tenho conhecimento que as certidões não têm data de emissão ou validade.
04/10 - Envio para a agência dos colaboradores pedido da certidão, onde consta data de validade e código de acesso, a fim de poderem confirmar a veracidade da certidão.
08/10 - É-me solicitada convenção ante nupcial, a fim de poderem resgatar o PPR do meu marido ao abrigo do meu desemprego, pois dizem que só é extensível ao cônjuge, desde que casados em comunhão geral de bens.

Gostaria ainda de referir que em momento algum me senti ser tratada como cliente e nem tão pouco como ex colaboradora, situação que considero grave.
Todas as iniciativas tiveram que ser tomadas por mim e nunca pelo Banco, nem mesmo para me solicitarem documentos em falta.

Para todas as questões colocadas ou não obtive respostas ou as respostas eram sempre com dúvidas ou incorretas, tendo ficado a sensação de que não conhecem o produto em causa (PPR). Além de que, fico com a certeza absoluta de que tudo o que está a acontecer é intencional. Nesta fase, não posso acreditar noutra possibilidade.
A falta de responsabilidade e profissionalismo, de todas as pessoas envolvidas, é evidente.