A exposição Hergé, na Fundação Calouste Gulbenkian, está disponível apenas para visitas com hora marcada, de hora em hora, com a justificação de não acumular demasiadas pessoas dentro das salas da exposição - algo perfeitamente razoável, devido á pandemia.
Tentámos comprar bilhetes para a visita das 13h00, mas tal não foi possível, pelo que acabámos por comprar para as 12h00.
À chegada, às 11h45, deparámo-nos com uma fila infindável de gente, sem qualquer distanciamento possível, devido ao serpentear entre baias.
A sala realmente abriu à "hora marcada", mas a quantidade de gente com bilhete para as 12h00 era tal, que só nos foi possível entrar às 13h10! E atrás de nós estavam ainda várias pessoas à espera para entrar.
Além disso, e para nosso espanto, ninguém apareceu para as 13h00!
Ou seja, para não acumular pessoas dentro das salas, acumularam-nas na fila para entrar, bem mais "empacotadas" do que estariam se estivessem distribuídas entre as várias salas da exposição.
E apesar do horário das 13h00 estar indicado no horário, nenhum bilhete foi vendido para essa hora, pelo que parece claro que venderam bilhetes em excesso para a visita (com suposta hora marcada) das 12h00, e impediram a venda de bilhetes para a hora seguinte, provavelmente já a contar com uma fila de espera superior a uma hora.
A idiota regra de não poder entrar nas salas com guarda-chuvas (mas apenas guarda-chuvas - tudo o resto pode entrar) ainda nos obrigou, no final da visita, a ter de ir à chuva, de volta ao bengaleiro da entrada principal, só para ir buscar os guarda-chuvas!
Resultado: com crianças e pessoas idosas, mais de uma hora em pé só à espera na fila. Com este atraso, em vez de desfrutar calmamente da exposição, tivemos de a ver a correr, só para tentar chegar a tempo da reserva no restaurante - o que não foi possível. Molhados de ter de ir à chuva resgatar os guarda-chuvas, e com a reserva perdida, ainda tivemos de esperar mais 45 minutos para poder almoçar.
O que prometia ser uma tarde agradável ficou completamente arruinada, seja por má gestão, seja por má fé da FCG.
Data de ocorrência: 1 de novembro 2021
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