Fiquei cliente da Galp (gas propano) desde Junho de 2019(através de um novo contrato).
Desde essa data não recebi qualquer pedido de envio de valor de consumo, até Outubro de 2019.
A 26/10/2019 enviei uma foto do meu contador cujo valor de contagem era 1813 metros^3. (foto num email anexo).
A 5/12/2019 Recebi a 1ª Factura (nºFT 6090/3745) com um valor de 369.39€ (doc. em anexo).
Nesta mesma data reclamei para o telefone 707 502 002(chamada de valor acrescentado) por 2 motivos:
1º Pelo facto de ter estado desde Junho até Dezembro para receber uma factura com valor elevado, e com uma data limite de pagamento excessivamente curto.
2º Por não concordar e duvidar do valor registado, do contador, no inicio do contrato(1733 m^3), no qual não estive presente. Este valor seria impossível estar correcto devido à minha média de consumo mensal ser na ordem dos 13 a 14 m^3. Como tal o valor de 80 m^3, que a Galp me estava a debitar referentes aos 4 meses de consumo(Julho; Agosto; Setembro e Outubro), nunca poderiam estar correctos. Até porque neste período entre Junho e Outubro houveram 4 semanas de férias, nas quais ninguém esteve em casa a utilizar (consumir gás) os serviços da Galp. Já para não falar de que os valores vinham divididos em duas parcelas das quais uma delas era um valor por estimativa, com preços diferentes. Quando essa estimativa era impossível de calcular, visto não existir à data nenhum histórico de consumos.
Em relação à 1ª reclamação, após varias tentativas e muita persistência da minha parte, lá se disponibilizaram para dividir o valor em 6 prestações.
Relativamente à duvida do valor do contador inicial. A resposta foi intransigente, para não dizer arrogante "que era impossível ter havido engano nos valores por parte da Galp".
Não conformado com a situação, resolvi contactar através de email(copia em anexo) a Bongas
(empresa que tratou de todo o processo de mudança de fornecedor, bem como é o parceiro da Galp, e responsável pelos abastecimentos ao local onde está a minha morada), no intuito de saber qual a possibilidade de consultar o mapa de abastecimentos neste período acima referido, ao prédio onde eu habito. Pois só assim poderia chegar a alguma conclusão. Entretanto expliquei a minha situação via telemóvel ao responsável da Bongas, o qual se disponibilizou para ajudar no esclarecimento. No dia seguinte este mesmo senhor respondeu-me a dizer que de facto eu tinha razão, e que o valor inicial não era de 1733, mas sim de 1788. E de que deveria ter havido um erro na transcrição dos valores por parte da Galp. Mas que já tinha enviado neste mesmo dia um email aos responsáveis da Galp para que regularizassem a situação.
Entretanto recebo a 12/12/2019 um email com a copia do documento não assinado por mim, onde vinha escrito à mão o valor inicial do contador. Mas para cúmulo dos cúmulos o valor que lá constava eram os correctos 1788 m^3, mas que a Galp teimava em afirmar serem 1733. Mesmo que a Bongas lhes tivesse feito chegar um ficheiro onde para alem dos valores iniciais dos restantes moradores do prédio, também constavam o meu valor de 1788.
Indignado com a situação enviei de imediato um email para a Galp (copia em anexo) de modo a que tivessem mais cuidado. E que me resolvessem a situação o mais urgente possível. Nunca obtive resposta a este email.
No dia 20/12/2019 recebo um email da Galp com a informação de que me iria ser feito um credito de 113,82€, sem informação disponível relativo ao qual se referia esse crédito. Entrei em contacto novamente telefonicamente com a Galp, novamente através do nº 707 502 002(chamada de valor acrescentado), para tentar saber a que parcela se devia este crédito. Ninguém me soube responder, remetendo o assunto possivelmente alguém superior, posteriormente tratar. No entanto para que não caísse mais uma vez em esquecimento reforcei a minha indignação enviando email em resposta ao recebido. Mais uma vez sem resposta alguma até à data.
A 30/12/2019 recebo via CTT,uma Nota de Credito no valor 113,82€de onde para meu espanto
a Galp, (e agora afirmo veio tentar "BORLAR-ME") continua com um valor inicial de contagem de 1733m^3. E agora como 1ª contagem 1788m^3. Ou seja continuam a tentar engarar-me. Pois os valores correctos têm de ser:
Valor do contador ao inicio do contrato = 1788m^3
Valor do contador à 1ª leitura =1813m^3
Valor a debitar = 25m^3
Ficam as minhas perguntas à Galp:
Para quando a resolução definitiva desta situação?
Tenho direito ou não a ser ressarcido do valor das chamadas para o nº 707 502 002 (chamadas de valor acrescentado na ordem de um valor total de 50€ até à data), bem como ser compensado de alguma forma pelo transtorno causado pela incompetência dos colaboradores e responsáveis da Galp?
Atentamente,
Filipe Trindade
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 5 de janeiro 2020
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