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De onde vem o gás natural de Portugal?

Nos últimos meses, o gás natural tem sido o principal tópico de discussão um pouco por toda a Europa. O motivo é óbvio: o maior fornecedor de gás da União Europeia está no centro da maior crise geopolítica do velho continente nas últimas décadas.  

Sendo que a Rússia é o maior fornecedor de gás natural da UE, será que o mesmo acontece para Portugal? De onde vem o gás natural de Portugal?  

 

As duas formas de gás natural que Portugal importa 

Não existem jazidas de gás natural no país e todo o gás natural que consome é importado. Na verdade, Portugal recebe uma pequena parte do seu gás natural através de gasodutos de alta pressão que atravessam a fronteira de Espanha para Portugal. E o facto de estar situado na ponta da Europa, a ligação aos gasodutos europeus não é a forma mais eficiente para receber gás natural.  

A grande maioria do gás importado por Portugal chega por via marítima na forma de gás natural liquefeito (GNL). Este gás é produzido a partir do gás natural e durante o seu processo de transformação passa do estado gasoso para o estado líquido, o que facilita o seu transporte. Quando chega ao destino, o GNL passa por um novo processo de transformação que o devolve ao estado gasoso (regaseificação de GNL), para que possa, assim, ser injetado na rede de gás natural do país. 

  

Afinal, de onde vem o gás natural de Portugal? 

Ao longo dos anos, os fornecedores de gás natural a Portugal têm variado, mas dois têm-se destacado nesta lista como os maiores responsáveis: Nigéria e Estados Unidos. A estes, nos últimos anos e em fatias bem menores, juntam-se países como a Trinidad e Tobago, a Rússia, Angola, Guiné Equatorial, entre outros. 

Ainda acerca da Rússia, importa dizer que Portugal não depende do fornecimento de gás natural russo. Na verdade, este país não tem um papel histórico no fornecimento de gás a Portugal, com as primeiras importações a registarem-se apenas em 2019, chegando também por via marítima na forma de GNL. 

Olhando para dados recentes, no primeiro mês de 2022, 60,2% do gás que entrou no país veio da Nigéria, 29,1% dos Estados Unidos e 13,2% de Trinidad e Tobago, sendo que não se registou qualquer compra a Moscovo.  

Numa retrospetiva maior, durante todo o ano de 2021, Portugal importou 49.5% do seu gás natural à Nigéria, 33.3% aos Estados Unidos e a Rússia representou apenas uma fatia de 10.2% nestas importações. Os restantes 7% dividem-se entre outros países como a Argélia, que historicamente, na última década, foi o maior fornecedor de gás natural a Portugal.  

  

O papel da Galp na importação de gás natural para Portugal 

Ao analisarmos de onde vem o gás natural de Portugal, é impossível não mencionar o papel da Galp. E fá-lo-emos citando uma passagemdo Expresso: 

Portugal continua a ter na Nigéria a sua maior fonte de gás natural. Chega-nos por navio, sobretudo por via dos contratos de longo prazo que a Galp firmou naquele país africano.

O papel da Galp na importação de gás para o país é tão relevante que no fim de agosto, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, e o presidente executivo da Galp, Andy Brown, deslocaram-seà Nigéria para tentar assegurar, junto do Governo nigeriano, que não haveráfalhas nas entregas de gás.  

  

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Muitas vezes, é da crise que surgem as maiores oportunidades 

Em comparação com os países da Europa Central e de Leste, Portugal é pouco afetado pelos problemas de fornecimento de gás da Rússia. E o facto da esmagadora maioria das nossas importações chegarem por via marítima, podem fazer de Portugal o ponto de entrada de gás natural para toda a Europa. 

Muito se tem falado da construção deum novo gasoduto que leve gás natural para a Europa central a partir de Portugal. A acontecer, pode ser um grande impulsionador para a economia portuguesa.

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Esta informação é da exclusiva responsabilidade de Galp.