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Groundforce Portugal - Barramento de embarque no avião

Sem resolução
Antonio Vale
Antonio Vale apresentou a reclamação
21 de abril 2018

Exmos. Senhores,
Apresento esta reclamação atendendo ao facto de não me ter sido autorizado embarcar no voo da TAP (TP1679), no passado dia 18 de Abril, com partida de Lisboa (Terminal 1), às 07h30 (Porta de embarque n. 14) com destino ao Funchal, pelas razões infra, sobre as quais passo a explicar.
Sou cidadão português, residente em Lisboa, passageiro frequente da TAP, da Flying Blue e de outras companhias aéreas, pelo que viajar de avião, em negócios e lazer, é frequente e normal para mim. Mas acontece que esta situação é para mim anómala e nunca me tinha acontecido.
Assim, no passado dia 18 de Abril tive uma viagem de trabalho, cujo voo e no qual também iam duas colegas minhas, precisando imperativamente de apanhar o voo TP1679, por razões profissionais, com partida de Lisboa às 7h30, no Terminal 1. Entrei no aeroporto pelas 06h30, apenas com bagagem de mão e com check in já efectuado, no dia anterior, e dirigi-me para a zona de controlo de segurança. Deparei-me com uma fila tremenda e uma infinidade de passageiros, pelo que as filas de espera eram enormes. Assisti inclusivamente a vários pedidos de passageiros que solicitaram para passar à frente pois as filas eram tremendas e a demora na zona de segurança era muito superior ao normal. Aproximando-se a minha vez e próximo dos tapetes rolantes, era possível verificar que os tabuleiros para colocar os pertences, não eram disponibilizados com a devida celeridade ou seja os passageiros aguardavam que os tabuleiros chegassem para retirarem o tabuleiro e assim colocarem os seu pertences, facto este que conduzia a atrasos ou tempos de espera ainda maiores.
Passada a Segurança, pelas 7h10, verifico de imediato no primeiro painel informativo após a zona de segurança que o meu voo tinha a informação de porta fechada, pelo que corri até à porta de embarque 14, onde acabei de me cruzar, na passagem, com as minhas duas colegas que também iam no mesmo voo e que também se dirigiam para a porta de embarque.
Chegados à Porta de embarque (7h14), onde estavam duas pessoas da Groundforce, uma Colaboradora, que depois de nos ter visto, foi possível verificar que abanava a cabeça ao seu colega no sentido de dizer “não, não, não.”, a qual ainda estava no seu posto de trabalho e na zona de controlo de embarque e um Colaborador da Groundforce que se dirigiu a nós dizendo: “As portas estão fechadas. Os Senhores são locais?” Ao que lhe respondemos "Sim, somos.". Esta foi a resposta dada tendo em conta que somos cidadãos residentes em Lisboa. Embora não consiga perceber o alcance da pergunta.
Acontece que do vidro/janela da porta de embarque e nesse preciso momento, era possível visionar com toda a clareza a porta do avião, a qual se encontrava aberta, pois encontrava-se visível a cerca de 15 metros, onde era possível visionar e verificar que se encontravam trabalhadores de colete, dentro do avião. Assim, disse ao senhor da Groundforce que as portas ainda estavam completamente abertas e para contactar o Comandante/Cabine. Tendo obtido como resposta que já estavam a retirar a manga e que estavam a fazer a contagem. Tendo insistido e informado que não era verdade pois como ele próprio poderia ver, nem a manga estava a ser retirada, como também a porta se encontrava completamente aberta e com pessoas com colete dentro do avião. A resposta obtida foi “Já não é possível embarcar, as portas estão fechadas.". Situação esta completamente falsa. Perguntámos "E agora?". A resposta foi "Agora o que os Senhores têm a fazer é dirigirem-se ao Balcão que fica junto do McDonalds e eventualmente dizerem que um dos passageiros se sentiu mal e que já não foi possível embarcar no voo e desta forma tentarem ir no próximo voo para o Funchal.”.
Completamente incrédulos e quase sem reacção, como pessoas educadas e de bem que somos acatámos as instruções recebidas e fomos para a fila de atendimento da TAP, onde aguardámos, cerca de duas horas na fila, repito cerca de duas horas na fila. Chegada a nossa vez de atendimento e exposto o problema somos informados que estávamos no local de atendimento errado e que teríamos de sair do aeroporto e dirigirmo-nos para o outro atendimento da TAP, localizado na entrada do aeroporto. Voltámos a explicar a situação e recebemos a mesma resposta.
Não restando alternativa e sendo imperioso apanhar um voo para a Madeira/Funchal atendendo aos compromissos profissionais assumidos para esse dia e restantes, saímos e fomos para o outro balcão de atendimento da TAP. Explicada toda a situação à colaboradora da TAP, somos informados que o próximo voo da TAP para o Funchal das 10h40 já estava cheio e que apenas existia a possibilidade de apanharmos o voo das 13h30, o qual apenas tinha 3 lugares disponíveis e que tinha custos a suportar. Assim, tendo em conta que as nossas reservas tinham sido efectuadas via agência GeoStar, pedimos telefonicamente para nos reservar esses 3 lugares, tendo de assumir mais um custo de emissão de bilhetes no valor de 300,00€ cada e assim aconteceu.
Emitidos os bilhetes e feito o check in foi necessário passar de novo pela zona de segurança, onde desta vez o tempo de espera era apenas de cerca de 15 minutos. O avião não tinha uma ligação de Manga ao Terminal pelo que fomos de autocarros até à pista/avião. O voo tinha partida às 13h30. Já dentro do avião estranhei pelo facto de ter sido informado, aquando da compra dos novos bilhetes, que apenas existiam 3 lugares livres ou disponíveis, e dentro avião assistia-se a pelo menos 8 lugares sem ocupação. Acontece que com as portas do avião fechadas e à hora da partida do voo (13h30) somos informados pelo Comandante que atendendo a um problema do pessoal de terra e ao embarque de mais passageiros, o que iria condicionar e atrasar o voo, facto esse que lhe era alheio e não era da responsabilidade da equipa de bordo. Assim, verifiquei pela janela que minutos depois se aproximava uma carrinha de transporte especial, com várias pessoas inválidas ou com dificuldade de locomoção, as quais já tinha avistado na porta de embarque e que tinham sido dos primeiros a embarcar ou seja embarcaram antes de mim. Assim, aproximando-se o veículo fizeram subir o seu elevador até ao patamar/porta do avião, tiveram de abrir novamente as portas do avião para que estas pessoas entrassem, provocando um atraso superior a 20 minutos face à hora marcada de partida deste voo.
Como é possível verificar, existem aqui dois pesos e duas medidas, que não podem de forma alguma passar em claro.
Por um lado, barra-se a entrada de 3 passageiros a 16 minutos do horário de partida do voo, com acessibilidade através de manga de embarque ligado directamente à porta do avião, a cerca ou menos de 15 metros. Por outro lado, um avião que se encontra com acessibilidade através de auto-escada e longe do Terminal, com as portas totalmente fechadas, já é possível abrir as portas, atrasar o voo e condicionar totalmente a vida dos restantes passageiros.
Relembro que o barramento da minha entrada no primeiro voo provocou danos materiais e imateriais, tal como o atraso na chegada do segundo voo, colocando-se aqui várias questões.
De quem é a responsabilidade ou quem se responsabiliza por não ter deixado embarcar os passageiros no voo TP1679? Porque razão foram totalmente inflexíveis e não contactaram o Comandante/Cabine para entrarem 3 passageiros?
De quem é a responsabilidade e quem se responsabiliza pelo atraso na partida do voo TP1681, o qual gerou um atraso na sua chegada ao Funchal? Porque razão já é possível abrir as portas do avião e atrasar o voo TP1681?
Porque existem dois pesos e duas medidas?

Mais informo que esta reclamação seguiu igualmente para a Companhia aérea da TAP.
Considero este comportamento profissional e o atendimento de uma falta de flexibilidade extrema e extremamente exagerada, tendo em conta a situação descrita, a qual me causou prejuízos materiais e imateriais.
Aguardando uma resposta célere a esta reclamação, apresento os meus melhores cumprimentos,
António Vale
 

Data de ocorrência: 21 de abril 2018
Antonio Vale
12 de julho 2019
Nunca recebi qualquer resposta da entidade a quem foi dirigida a reclamação.
Era o mínimo que podiam fazer e qualquer reclamação merece uma resposta.
Até neste contexto prestam um mau serviço.
Sem palavras.
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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