Fiz um contrato de adesão no dia 15-2-2018, que pressupunha uma "fidelização" de 12 meses. Como não pretendo renovar o contrato enviei atempadamente uma comunicação por email a dizer isso mesmo.
Disseram-me que teria ainda de liquidar 2 prestações mensais (2 metades de Fevereiro e o mês de Março).
O que sucede é que na altura da assinatura do contrato ofereceram-me a prestação de Março e metade do Fevereiro, ou seja, só começaria a pagar a partir de Abril (isto está no contrato). E é isto que alegam para ter de pagar ainda 2 meses inteiros, que o contrato de "fidelização" são 12 meses pagos e que não contam os meses de oferta. Ora, se não contam os meses de oferta porque oferecem? Oferecer uma coisa que no final terá de ser paga na mesma não é oferecer, é aliciar de modo incorrecto um cliente. É não ser totalmente transparente.
Como a razão de querer não renovar o contrato tem a ver com situação de desemprego, existe uma cláusula que diz que apenas (!) terei de pagar 29€ (multa por cessação do contrato antes do tempo) + 1 mensalidade. Até aqui me parece totalmente incorrecto da vossa parte quererem cobrar uma multa e mais uma mensalidade a uma pessoa que se encontra em situação de desemprego e que faz um pré-aviso com antecedência.
A isto não se chama fidelizar, chama-se prender alguém a um contrato contra própria vontade. Fidelizar é fazer com que os clientes se sintam em casa, que tenham vontade de voltar e que recomendem a nossa empresa/serviço/produto a outros.
Data de ocorrência: 14 de janeiro 2019
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