Hospital Beatriz Ângelo - Falta de ética de alguns enfermeiros

Depois de imenso tempo à espera, para saber resultados de exame covid e para saber resultado de análises, a médica comunicou que era positivo para covid. Eu pedi passado algum tempo, e por ver que o serviço estava controlado, com 3 auxiliares e 3 enfermeiros para cerca de 3 pessoas, eu inclusive, para me tirarem um cateter da mão para que fosse embora. Disseram me para esperar. Eu já tinha informado a enfermeira que tinha alguma urgência pois tinha fisioterapia. Disseram me para aguardar. O enfermeiro Daniel, de forma bastante rude intromete-se, qual xerife, e manda-me sentar. Há formas de falar com as pessoas. Ao que eu respondo que tenho pressa, e que se pudesse para me fazer o favor de tirar o cateter, ao que ele de forma grosseira me responde que se quisesse para ter ido às urgências e não ali. Ou seja, tinha que esperar o tempo que lhe apetecesse, e não se deu sequer ao trabalho de se informar sobre o motivo do porque de estar a fazer aqueles exames, motivo esse que era porque naquele dia tinha tratamento de biológicos para doença crônica, e que se ele estivesse informado, saberia que eu com uma infeção não poderia fazer aquele tratamento por baixar a imunidade. Eu respondi-lhe dizendo que ele que fizesse o favor de se despachar se pudesse novamente porque também tinha outras responsabilidades e já estava a imenso tempo a espera que fossem fazer um procedimento simples e nenhum deles estava a tratar de assuntos minimamente urgentes, uma das enfermeiras estava a reunir coisas para levar para casa, o outro queria ir dar jantar a outro paciente, coisa que levaria muito mais tempo que para me retirar o cateter. Ainda o enfermeiro Daniel, de forma alta e para toda a gente ouvir, já eu sentado no cadeirão a espera, me chama mal-educado entre outras coisas, como se fosse um tenente na tropa, por estar a pedir-lhes que fizessem o favor de me despachar e fica entre dentes a falar. É inadmissível, a falta de responsabilidade e a prepotência de alguns enfermeiros naquele serviço que pensam que estão em “casa” e se esquecem que estão numa instituição hospitalar. Já por várias vezes o mesmo enfermeiro fala demasiado alto no serviço incomodando quem está a fazer tratamentos. Aparte disto, também o mesmo enfermeiro a colher sangue, parecia estar a tirar sangue a um cavalo. A dar chapadas na minha mão, sem qualquer sensibilidade, pegava e largava a mão sem qualquer aviso, complemente desadequado e demasiado a vontade para aquele serviço, creio estar a necessitar de ser chamado a atenção porque no fim quem sofre com isto são os utentes, que no fim ainda passam eles próprios pelos maus da fita num meio fechado como o meio hospitalar por causa da atitude de alguns que se dizem profissionais de saúde.