Ontem dia 10 de Julho tive que chamar o INEM pois estava literalmente a morrer.
Antes disso tinha feito uma RM no Porto , pois estou também a ser seguida no Porto por endometriose, e pediram alguns exames. Já levei contrastes de RM's e nunca me senti mal mas na verdade esta que fiz na labmed vim o caminho todo para Braga a vomitar, passados dois dias tinha a boca toda com infeção grave, fui medicada por especialista, passou e passado dias voltou com secura extrema, infeção bucal e garganta branca sem dor , desmaios , tonturas parecia que estava literalmente a morrer.
Até às pernas estavam anestesiadas.
No início fui muito bem atendida pela dra até que tudo descambou quando nas análises deu tudo correto, eu disse que era portadora de endometriose e no meu processo não está isso escrito não sei porquê. Eu tenho um relatório que pedi há anos que é peremptório em dizer que fiz histerectomia total devido a endometriose grave e se a dra do hospital desejar posso depois lhes levar para ver. Irei pedir ao meu médico para acrescentar isso ao meu processo, levando o processo que tenho em casa elaborado pela ginecologia. Na verdade não entendo porque não está isso escrito no processo quando fiz 7 cirurgias relativamente à endometriose .
O que é certo é que fiz análises , aparentemente estava tudo bem e começaram a discriminar-me devido a ter tatuagens e piercings. Falaram em álcool drogas. Posso jurar de pés juntos que nunca na minha vida passou nas minhas mãos ou do meu marido drogas e nem álcool bebemos socialmente.
Bebemos refrigerantes.
Sinto -me extremamente ofendida pois sou uma pessoa idónea e não estou bem e não se mostraram interessados em perceber o porquê da secura extrema da boca e dos desmaios.
É lógico que lá nas urgências melhorei pois estava a soro. Hoje dia 11 de julho estou novamente igual.
Entregaram uma carta para dar à dra Joana Oliveira e falam lá nas tais drogas e álcool.
Hoje , 11 de Julho , vim trabalhar ( pois sou trabalhadora independente e ninguém me paga o dia ) , e estou exatamente igual.
Tonturas extremas, tenho a consciência que irei desmaiar a qual momento, e a boca posso estar com ela aberta o dia inteiro que não produz saliva. Vejo-me obrigada a beber incansavelmente. Sinto-me literalmente a morrer.
Tenho a plena consciência que fui discriminada por ter tatuagens e piercings com 46 anos. Tenho formação académica e não sou leiga.
Sinto -me literalmente a morrer , a boca parece papel de tão seca e se algo acontecer comigo vocês serão os responsáveis. Foi pura discriminação por não estar escrito o meu caso clínico que é inadmissível.
Cumprimentos.
Data de ocorrência: 11 de julho 2023
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