Hoje assisti a uma situação deveras repugnante.
Um utente no Hospital de Faro, de cadeira de rodas e amputado da perna esquerda e sem assistência, urinou no chão da sala de espra das urgências.
Foi solicitada a presença de uma senhora para limpar e qual não é o meu espanto quando a senhora começa a limpar a urina apenas co uma esfregona molhada. Nem o balde tinha água. O mais repugnante (não me ocorre outra palavra para descrever o que vi) é q dita senhora começou a "lavar" algumas zonas da sala de espera das Urgências com a mesma esfregona com que limpou a urina, nem sequer lavou a esfregona com água (pois o balde não tinha). Além deste comportamento que considero vergonhoso e pondo em risco a saúde de quem tem que se dirigir a esta unidade hospital, a dita senhora ainda começou a falar do senhor na cadeira de rodas de uma forma depreciativa.
Somos ser humanos e ninguém tem o direito de questionar qual a situação em que cada um se encontra. Esta situação, particularmente diz-me muito, pois o meu pai já esteve nas mesmas condições do senhor. Deus queira que a senhora nunca necessite de ajuda a nível hospitalar e que nunca seja tratada da forma como a senhora se mostrou em plena sala de urgências. Não lhe compete a ela, nem a ninguém, falar da condição de ninguém da forma como falou, todos os utentes que estavam na sala de espera ouviram.
Depois ainda se admiram que se apnahem bactérias hospitalares, pois como um serviço de limpeza deste calibre, é o mais certo.
Claro que devem existir pessoas nas mesmas funções que não iguais a este senhora e tem brio no seu trabalho, mas pessoas como esta senhora não deviam estar a trabalhar numa instituição como o Hospital.
Fiquei chocada na altura e neste momento estou muito zangada com a atitude que presenciei.
Data de ocorrência: 15 de setembro 2023
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