Hospital de São José
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Hospital de São José - Incompetência profissional

Sem resolução
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Andreia Mendes
Andreia Mendes apresentou a reclamação
30 de novembro 2023
Venho mostrar o meu profundo desagrado, no trato que a maior parte dos profissionais do Centro Hospitalar de São José (Lisboa) têm para com os seus utentes e familiares.
No dia 28 de Novembro, o meu avô deu entrada nas urgências do hospital, por volta das 22h da noite. Como todos nós já sabemos, as urgências dos hospitais públicos estão cada vez mais decadentes no que toca ao tempo de espera. Até aí tudo bem, sei que seria uma noite longa, e os familiares que estavam a acompanhar o meu avô (a minha avó e o meu tio) dirigiram-se a casa, depois de uma conversa com uma das profissionais médicas, onde referiu que iria demorar até darem algum tipo de resposta, mas que no dia seguinte diriam algo.
Na manhã seguinte (dia 29), achámos estranho não termos ainda uma resposta, no qual eu liguei para a linha de apoio e as palavras que obtive foi que o meu avô estaria em observação, nada mais que isto.
Dirigi-me então ao Hospital, e falei com a administrativa que se encontrava ao balcão, responsável por dar informações, que me disse que na noite anterior teriam feito exames ao meu avô e nessa mesma manhã uma análise á urina, e que os médicos aguardavam o resultado para darem uma resposta á família. Mais, não seria possível ver o meu avô, pois estavam na "hora da higiene".
Compreendi a situação, e por motivos profissionais tive de ausentar-me.
Daí, liguei durante uma tarde inteira para a mesma linha de apoio e obtive sempre a mesma informação, que estariam a aguardar feedback dos exames.
Voltei ao hospital ao final do dia e novamente fui falar com um outro administrativo do mesmo posto, expliquei que já lá tinha estado durante a manhã e que não pude vêr o meu avô e que durante a tarde toda a informação que me tinham dado seria que ainda estariam a aguardar uma resposta.
Nisto o mesmo administrativo responde-me "não sei porque ainda não lhe ligaram! O seu avô testou positivo a covid. Encontra-se na zona 6". Calmamente, perguntei ao senhor se seria possível uma vez mais, tentar falar com um médico e vêr o meu avô. Nisto quando alguém me encaminha para a zona onde o meu avô estaria e eu entro com esse mesmo profissional, tenho uma enfermeira que dirige-se ao colega e pergunta muito abruptamente o que eu estava ali a fazer e que deveriam ter ligado da receção.
Consegui finalmente vêr o meu avô , e falei com uma outra enfermeira, que refere então que o mesmo estaria com covid e em falta potássio e teria de ficar para fazerem mais exames, mas que no dia seguinte ligariam e diriam se seria para mantê-lo no hospital ou se viria para casa.
Fui embora tranquila com esta informação. Na manhã seguinte, (hoje dia 30), a minha prima liga para a linha, uma vez mais, onde dizem que o meu avô teve alta hospitalar e que irão levá-lo a casa. Não indicaram horas, mas como em vezes anteriores julgámos que seria dentro de uma a duas horas. Mais um dia inteiro se passou entre telefonemas e tudo o que sabiam dizer era que o meu avô tinha tido alta, nada mais. Nem horas, nem se ainda estaria no hospital ou se já tinha saído.
Até que por volta das 19h e depois de tanta insistência da nossa parte, finalmente dão-nos como resposta que não havia transporte, daí todo este tempo e que entre a noite de hoje e amanhã levariam-no para casa. Daí a meia hora, nem isso, o meu avô estava em casa. Ou seja, quando ligamos esta última vez, o meu avô já não se encontrava no hospital.
Dito isto, chego á conclusão que o atendimento, desde apoio a linha telefónica até ao tratamento que o meu avô teve em hospital, foi deplorável, ao ponto de este fazer um pedido a uma das enfermeiras e responderem-lhe "Ai o meu canário!", já para não falar, que em dois dias esteve sempre numa maca e quando foi transferido para a tal zona de covid, esta mesma zona era um contentor apenas com a sua maca e de outra pessoa, num espaço vazio. Não havia qualquer tipo de conforto.
Posto isto, espero que seja feita algum tipo de melhoria nos serviço do hospital, pois estou muito desagradada e chateada com tudo o que se passou. Não há empatia pelos doentes deste hospital nem pelas respetivas de família. Foi uma tremenda falta de humanidade tudo o que passou.
Profissionais de saúde significa serem empáticos e terem amor á camisola.
E sei muito bem do que falo e do que é ter este mesmo sentimento. Pensem que antes de tudo são pessoas que têm a vossa frente, e não objetos.

Obrigada.
Andreia Mendes
Data de ocorrência: 30 de novembro 2023
Andreia Mendes
Andreia Mendes avaliou a marca
26 de fevereiro 2024

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