Hospital do Divino Espírito Santo
Hospital do Divino Espírito Santo
Performance da Marca
4.8
/100
Insatisfatório
Insatisfatório
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
0%
Tempo Médio de Resposta
0%
Taxa de Solução
0%
Média das Avaliações
10%
Taxa de Retenção de Clientes
33,3%
Esta é a sua empresa? Clique aqui

Hospital do Divino Espírito Santo - Falta de cuidados

Sem resolução
1/10
Cidália Arruda
Cidália Arruda apresentou a reclamação
26 de junho 2021
O presente texto tem o intuito de alertar para as consequências que um internamento no Hospital do Divino Espírito Santo (numa determinada ala daquele hospital e em tempo de pandemia) pode acarretar, na esperança que o mesmo chegue ao conhecimento dos responsáveis pelo serviço público de saúde.
Tudo começou a 16 de fevereiro de 2021. Melhor dizendo, começou no final de novembro de 2020, quando se iniciaram os pensos no hallux do pé esquerdo da minha mãe (vulgo dedo grande), no centro de saúde da R. Grande, depois de se ter tratado com betadine, durante 5 dias, conforme sugestão do enfermeiro do pé diabético do HDES.
Depois de quase 3 meses a fazer penso no dedo, no Centro de Saúde da Ribeira Grande, e com pelo menos uma ida à urgência do HDES para avaliar a ferida, uma vez que não havia médico nos serviços do pé diabético, chegamos ao dia 16 de fevereiro. Nesse dia, encaminhada pelo Centro de Saúde da Ribeira Grande para a consulta de pé diabético, a minha mãe, Maria Eduarda Pereira do Couto, ficou internada.
No pé diabético diziam que naqueles casos, quando já se via o osso, não havia muito a fazer...encaminharam para a urgência (a urgência disse que quando soubessem do local de internamento avisavam a família). Pelas 21h sensivelmente, indicaram que o internamento seria na Cirurgia V, sem qualquer esclarecimento sobre a situação em que se encontrava a minha mãe.
Pelas 8 h da manhã do dia 17 de fevereiro contatou-se a cirurgia V para saber como a minha mãe tinha passado a noite, ficamos a saber que ela já tinha sido operada e que tinha corrido bem (amputação do dedo).
Resumidamente, a minha mãe entrou no dia 16 de fevereiro de 2021 no HDES autónoma e a fazer as suas necessidades fisiológicas normalmente, saiu do dia 3 de março de 2021 acamada, algaliada, com fralda, com feridas perto do coxis, no pé direito e no calcanhar do pé esquerdo.
Durante o internamento “apanhou” bactéria na ferida (MRSA) e infeção urinária (GRANDES AZARES...frequentes).
Durante o internamento, foram feitas as “visitas possíveis em tempo de pandemia”.
Sempre alertamos para a necessidade de fisioterapia, que apenas foi requisitada pelo Sr. Doutor que operou a minha mãe no dia 27 de fevereiro, e prontamente se iniciou no dia 2 de março (ou seja, foi feita fisioterapia no dia 2 e no dia 3 de março - dia da alta médica).
Após o internamento, o Sr. Doutor que operou a minha mãe disse, via telefone, que tinha sido “apenas” a amputação de um dedo e que tinha corrido muito bem, e que se a minha mãe tivesse feito muitos movimentos a ferida não tinha cicatrizado como cicatrizou...Estamos a 17 de maio de 2021, penso foi retirado a 11 de maio...Esperemos que corra tudo bem...
No fundo estes são profissionais tarefeiros, que se dedicam a resolver um problema...o resto a família resolve, com muito gasto de tempo e dinheiro (com atestados médicos das filhas para tratarem da mãe, com contratação de uma cuidadora após terminarem os atestados das filhas, com fisioterapia ao domicilio, com consultas particulares de neurologia, com exames médicos, com transporte em viaturas adaptadas etc...).
A fisioterapia poderia ter sido feita sem prejudicar a cicatrização da ferida (fisioterapia mesmo na cama)...os auxiliares e enfermeiros desta Cirurgia V poderiam ter promovido a autonomia da paciente.
As visitas de curta duração (COVID muito conveniente) não permitiam perceber o grau de dependência da minha mãe.
Graças a muitas horas de fisioterapia, a mobilidade melhorou (para quem só mexia os olhos...e agora anda com andarilho).
Ah e ainda está algaliada...
Durante este percurso encontramos bons profissionais de saúde, mas, por outro lado deparamo-nos com médicos e enfermeiros para quem os doentes são simplesmente números e não pessoas, tal é a postura que assumem.
Tenham cuidado, caso contrário, não serão os robôs a dominar o mundo, e no caso concreto, a medicina, mas sim os humanos a transformarem-se em robôs.
Data de ocorrência: 26 de junho 2021
Cidália Arruda
25 de julho 2021
Dignem-se pelo menosa dar resposta à reclamação.
Cidália Arruda
Cidália Arruda avaliou a marca
13 de setembro 2021

Sendo serviço público, a maioria das pessoas não pode fugir à situação .

Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
Esta reclamação ainda não tem qualquer comentário.