Hospital José Joaquim Fernandes
Hospital José Joaquim Fernandes
Performance da Marca
41.7
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Razoável
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Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
77,8%
Tempo Médio de Resposta
7,8%
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62,5%
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10%
Taxa de Retenção de Clientes
0%
ULS Baixo Alentejo, EPE
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    7801-849 BEJA
  • geral@ulsba.min-saude.pt

Hospital José Joaquim Fernandes - Queimadura provocada por má colocação de cateter em recém-nascida

Resolvida
1/10
Paulo Godinho
Paulo Godinho apresentou a reclamação
24 de janeiro 2024
No passado dia 28/12/2023 após o nascimento da minha filha no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja (a menina nasceu com os níveis de glicemia baixos devido á diabetes gestacional da mãe, por volta das 10:17, foi necessária reanimação e após a mesma a menina subiu ao piso da Neonatologia onde permaneceu até ao dia 03/01/2024).
Quando vi a menina pela primeira vez foi por volta das 11H00 e foi me comunicado por parte das enfermeiras de serviço que correu tudo bem e que a mãe ainda iria permanecer no recobro e assim que estivesse tudo bem subiria para o seu quarto.
Ausentei me do piso para almoçar entre as 12h e as 13h e quando regressei verifiquei que a menina tinha um catéter colocado na mão direita. Questionei a enfermeira de serviço no qual me informou que seria para adicionar infiltração de soro dextrosado com gluconato de cálcio para controlar os níveis de glicemia.
No dia 29 pela manhã a mãe verificou que o braçinho da menina estava um pouco inchado e chamou a atenção da enfermeira de serviço, que após o banho da manhã foi verificar .
Resultado ,o acesso estava mal colocado e a medicação administrada babou a mão da menina e originou uma queimadura de terceiro grau. A pediatra de serviço entrou em contato com o Hospital Dona Estefania que deu indicação do tratamento a aplicar e referiu que queria ver a mão da menina pessoalmente, mas visto ser altura de passagem de ano e as urgências estarem caóticas, agendou consulta no dia 04/01/2024.
A Pediatra disse nos que a menina iria ficar internada no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja até essa mesma data da consulta e que o Pai e Mãe iriam juntamente com ela na ambulância à consulta no Hospital D. Estefania.
No dia 03/01/2024 houve uma troca de turno e a pediatra de serviço mandou fazer o penso e deu alta á menina referindo que seria mais cómodo deslocarem-se ao Hospital Dona Estefania de transporte próprio no dia seguinte. Após todas as burocracias tratadas referentes a alta desloquei-me para casa com a minha esposa e filha.
No dia seguinte 04/01/2024 após toda a logística necessária para fazer uma viagem com uma recém nascida, saímos de casa por volta das 06:30 da manhã em direção a Lisboa para consulta .
A menina foi muito bem atendida no Hospital D. Estefania, foi iniciado um novo tratamento (Penso) e foi-nos dito pela médica que o mesmo teria que ser feito 2 vezes por semana (segunda-feira e quinta-feira) referimos que somos do Alentejo e cada vez que fossemos a Lisboa ao tratamento teríamos que fazer 300km com um recém-nascido e a médica sugeriu que o penso de segunda-feira poderia ser feito no centro de saúde da nossa área de residência, questionamos a medica se havia a possibilidade de nos passar guia de transporte, uma vez que os tratamentos iriam ser semanais e sem data prevista de termino, a medica assim o fez e nós deslocamo-nos com a guia de transporte a balcão para efectivar o pedido de transporte, ao entregarmos o mesmo a administrativa, esta informou-nos que uma vez que não tínhamos insuficiência económica declarada nas finanças não teríamos direito ao transporte… Posto isto entramos em contacto com o Hospital José Joaquim Fernandes, pois visto que foi la que a menina nasceu e foi lá que ocorreu toda a situação que originou as deslocações ao Hospital D Estefania, pensamos que nos iriam dar o apoio necessário para as deslocações semanais aos tratamentos. Após cerca de duas semanas a trocar emails com o Hospital José Joaquim Fernandes, foi-nos dito que não havia possibilidade de nos assegurarem transporte pois não dependia deles, mas sim do Hospital D. Estefania…
A minha esposa encontra-se desempregada desde o inicio de Dezembro de 2023, não temos forma de comprovar a insuficiência económica, pois é baseada na liquidação de IRS do ano anterior, data na qual ambos nos encontrávamos a trabalhar.
Estamos desde dia 04/01/2024 a ir semanalmente com a nossa filha para realizar tratamentos no Hospital D. Estefania, e não temos condições financeiras para assegurar as despesas de habitação, alimentação, e acrescentar a isso deslocações semanais a Lisboa.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 28 de dezembro 2023
Hospital José Joaquim Fernandes
15 de fevereiro 2024
A ULSBA, E.P.E. já deu provimento ao exposto.
Enviado ofício ao reclamante.
Ao dispor.
Paulo Godinho
Paulo Godinho avaliou a marca
5 de abril 2024

Nunca ficou nem ficará resolvido muito triste....descontar uma fortuna para os recém nascidos dos portugueses não terem direito a nada!!! Inadmissível o abandono do caso por parte do hospital. Eles teriam todas as condições para prestar o auxílio mas preferiram deixar para outras entidades....

Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
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