No dia 27 de abril do corrente fui intervencionada cirurgicamente no hospital SOERAD, em Torres Vedras, para retirar a visícula.
Durante o decorrer da cirurgia, houve uma falha no equipamento técnico, pelo que a mesma foi abortada, pois não havia bomba de substituição para a mesma continuar, nem outro equipamento para o efeito.
Após acordar da anestesia geral, fui informada do sucedido pelo cirurgião clínico e fiquei incapacitada de andar durante uma semana, tinha dores internas e aos pontos com agrafos, aos quais não me adaptei, sendo incapaz de fazer a minha rotina normal e necessitando de cuidados pessoais.
Um hospital não pode submeter um paciente a uma intervenção sem as devidas condições necessárias.
O hospital ficou com a caução inicial de 300 euros da 1ª cirurgia.
Uma semana depois fui novamente operada, pela 2ª vez, no mesmo hospital, visto confiar no cirurgião clínico e do diretor clinico do hospital me garantir que tudo seria bem sucedido, apesar da direção geral do hospital não se demonstrar preocupada.
Parece inacreditável, mas da 2ª vez fiquei com marcas no pescoço, tendo-me sido dito que não queria acordar da cirurgia.
Foi de imediato percetível que a anestesista também não teve os cuidados necessários para me acordar da cirurgia, colocando em risco a minha vida, mais uma vez, embora, desta vez, apenas tenha fotos com as marcas, que já não são tão nítidas como as do próprio dia. Não me foi dado o relatório clínico desta cirurgia.
Tenho provas escritas da 1ª situação, do 1º erro hospitalar, que referem as condições do aparelho, assim como existem testemunhas de tudo o que passei.
O hospital não assumiu a devida responsabilidade legal durante a 1ª cirurgia, o que me submeteu, na altura, a crises de pânico, dores prolongadas, muito choro e ansiedade, tendo de recorrer a consulta psiquiátrica e a uma advogada.
Tudo continua em silêncio até à data, nada mais nos foi dito e nem sequer há qualquer resposta da parte hospitalar ou da sua seguradora Zurick.
Saliento que sofria, recentemente, de depressão major, estive de baixa médica durante um ano (recomecei a trabalhar em setembro de 2015, embora não totalmente curada), pelo que continuava e ainda continuo a ser medicada para o efeito, pois esta situação transtornou muito o meu estado psicológico e fiquei fisicamente incapacitada de trabalhar durante um mês.
Assim, peço que me seja prestado o devida ajuda para resolver esta situação.
Grata pela atenção dispensada,
Alice Sousa
agradeço a vossa eficiência e colaboração. Foi imprescindível para mim. Obrigada a parabéns pelo trabalho!
Voltaria a fazer negócio? Sim
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