Depois do jantar na véspera de Natal, a minha avó de 85 anos com Parkinson avançado e Diabetes, entalou-se com a comida e deixou de respirar durante 4 minutos, onde apenas as técnicas de CPR realizadas por mim ajudaram.
Nisto, o meu pai ligou ao 112 e repetiu a história que se passou várias vezes bastante clamo. A senhora com quem falava não estava a pedir a morada para chamar a ambulância e continuava a perguntar vezes sem conta o que tinha acontecido. Pedi ao meu pai para me passar o telemóvel e voltei a explicar o que se passou, um pouco mais agressiva e perguntei o que não tinha percebido e qual era o problema. Do outro lado a resposta que recebi foi: “Qual é o problema? Estou aqui para ajudar se não quiser a minha ajuda passo a chamada a outro colega” com um tom agressivo e como se estivesse chateada de estar a trabalhar na noite de Natal.
Nisto a minha tia fala com a senhora a implorar para chamar uma ambulância e só após algum tempo perguntou qual era a morada. Para além disso, de início, recusou-se a dizer o seu nome.
Esta conversa está gravada portanto podem confirmar.
Uma pessoa com este perfil não deve, NEM PODE estar a atender chamadas no INEM. Se quisesse falar com um ser humano que amua e faz birras tinha recorrido à minha prima de 5 anos.
Acho deplorável esta situação que aconteceu e como profissional de saúde não sei como é possível termos uma trabalhadora com este tipo de carácter.
O nome da funcionária é Judite (não deu o último nome), a chamada começou às 21:43 e durou 7 minutos!! O mínimo que podem fazer é despedi-la.
Por acaso, fui capaz de ajudar a minha avó e ficou tudo bem, mas se fosse um caso mais complicado ou se a minha avó não tivesse um profissional de saúde ao pé dela, já não estaria entre nós.
Não posso deixar que isto aconteça com outra pessoa, por isso estou a reportar. Espero que resolvam este problema e rapidamente, porque é um assunto bastante grave.
Data de ocorrência: 24 de dezembro 2023
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