No dia 7 de Março de 2024 liguei para o 112 devido a uma
reação que ocorreu numa experiência de química numa aula experimental onde uma colega fez alguma reação e ficou com bolhas "invertidas", uma espécies de buracos e vermelhidão. Uma vez que se tratava de uma possível reação com um químico tóxico esperava ser atendida de forma séria e eficaz e não foi isso que aconteceu. Depois de nos dirigimos para a enfermaria e de nos apercebermos que esta não se encontrava na escola, dirigimo-nos para uma funcionária da escola que nos aconselhou a ligar para o INEM. Ela identificou-se na chamada, mas pediu para sermos nós a falarmos pois ela não sabia o que tinha ocorrido. Esta chamada para o INEM foi realizado pelas 11h35 e tentamos explicar à senhora que nos atendeu que a minha colega estava a ter uma
reação, ela pediu-nos para saber qual ácido específico e por isso tivemos de nos dirigir para o
professor, ou seja, tivemos de subir 2 lances de escadas a falar com o INEM. A funcionário ficou no
posto dela. Ao subir as escadas a profissional continuava a fazer perguntas e eventualmente
perguntou se estava a falar com a funcionária, quando dissemos que não e que nos estávamos a
dirigir ao professor para que ele nos disse-se especificamente que ácidos tinham reagido a
profissional passou a ficar exaltada e a acusar-nos de mentir, de estar a fazer uma chamada falsa e que não poderia falar connosco uma vez que somos menores de idade. Quando chegamos ao professor e ela falou com ele, a profissional acusou-nos de dizer que tinha ocorrido uma explosão, coisa que nunca foi dita, e disse ao professor "Já sabe que as crianças têm tendência a exagerar" (importante referir que as colegas que realizaram a chamada tinham 16 e 17 anos e que no momento em que a senhora se queixava ao professor em vez de fazer o seu trabalho a nossa colega, que estava com as reações, estava a ter um ataque de pânico,
pois não sabia o que se passava). Uma vez que se trata de um serviço que tem de atender todos em todas as circunstâncias acho que os profissionais contratados deveriam ter a devida formação e sensibilidade para tal. Se houver uma criança a ligar para o INEM sem um adulto por perto esta chamada tem de ser atendida como qualquer outra, pois não ocorrem só situações em que é necessário serviços de emergência quando há adultos na proximidade. Entendemos que os serviços de emergência recebam falsas chamadas, mas as chamadas não deveriam ser tratadas todas como falsas, uma vez que nunca se sabe quando pode ser um caso de vida e morte
Data de ocorrência: 7 de março 2024
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