No dia 16AGO21, entre as 18h00 e as 18h30 (não sei a hora exacta), minha mulher ligou para o 112 que transferiu a chamada para o INEM. Pretendia auxílio especializado e transporte para o hospital para mim, desde o local onde estávamos (Rua Patrício Judíce, 2 Mexilhoeira da Carregação) para o Hospital de Portimão, pois eu tivera um acidente ao descer umas escadas e estava com muitas dores e suspeita de perna ou pé fracturados.
A funcionária do INEM insistiu em falar comigo, apesar de eu não me encontrar em condições de dar respostas coerentes às suas questões. Essa funcionária terminou a sua intervenção declarando que não enviaria o socorro pretendido, sem adiantar qualquer justificação para tal decisão.
A minha mulher não ficou satisfeita com tal resposta e insistiu várias vezes, mas não conseguiu voltar a falar com a funcionária em questão, nem, sobretudo, conseguiu o tal auxílio.
Perante a recusa, indesculpável, de prestar auxílio por parte da entidade cuja única razão de ser é auxiliar os cidadãos em situações de necessidade, valeu-me o apoio de desconhecidos que não tendo qualquer obrigação de prestar auxílio, o fizeram e transportando-me ao colo durante cerca de 100 metros até um local onde as viaturas já podiam aceder. Foi ainda um destes desconhecidos que me transportou ao Hospital de Portimão.
Como podem constatar através do documento em anexo, eu tinha efectivamente uma fractura, tendo ficado hospitalizado desde esse dia até ser operado no dia 22AGO21.
Esta situação é uma ocorrência que não pode ser ignorada. Se em caso de necessidade temos de nos valer da solidariedade social de desconhecidos, então para que serve o INEM para além de onerar os nossos impostos? Espero que esta situação não se deva a uma prática orgânica do INEM, a qual permita que os seus funcionários decidam discricionariamente a quem devem socorrer, sendo antes explicado por incompetência ou negligência da funcionária em questão.
Inicialmente tentei fazer a reclamação no site do INEM, no separador "A sua opinião" , mas tal opção revelou-se puramente decorativa sem qualquer valor operacional, o que me levou a recorrer a outro meio.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 16 de agosto 2021
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