IPST - Desatualização científica e desencorajamento de doações

Cada vez que me dirijo ao Instituto para fazer uma doação sinto-me totalmente desencorajada a fazê-lo.
Em primeiro lugar, o senhor ao balcão, perguntar se tinha almoçado nas últimas 3 horas e responder afirmativamente, incentivou-me a vir noutro dia ou mais tarde. Respondi-lhe que já tinha sido há algum tempo e deu a entender que "correr o risco" era decisão minha. Em consultório, nem me foi perguntado e quando abordei o assunto, nem lhe foi dada importância. Portanto, logo ali poderia ter sido desencorajada e não contribuir para o stock. Em segundo lugar, a médica que me atendeu ia impossibilitar que fizesse a doação por achar que só se pode doar sangue após deixar o tratamento de isotretinoína há mais de 1 ano. Se não tivesse refutado e me mostrado informada sobre o tema, não teria feito a doação. Não sabendo decor o manual, como é compreensível, deveria no entanto consultá-lo primeiro antes de mandar para casa alguém que de deslocou ao local de propósito. Além disso, a minha irmã ao informar que se queria inscrever como dadora de medula e estando previamente informada sobre o procedimento, sentiu que a informacao prestada pelo profissional de saúde que presta apoio nos corredores faria alguém que não estava informado a não o fazer, nem sabendo quem a abordou que hoje em dia em alguns casos já se faz a transplantação por sangue, não sendo sempre necessário recorrer a cirurgia. Fala-se em falta de sangue e fazem-se apelos mas o que se sente quando se vai doar sangue ou medula é que o que estamos lá a fazer não acrescenta nada e é totalmente desnecessário.
Acredito que a equipa não tenha tido essa intenção mas não posso deixar de mostrar o meu descontentamento no atendimento. Em conversa com outras pessoas e a ler comentários online, percebo que não se tratou apenas de situações esporádicas. É preciso que a atuação da equipa se coadone com a missão da entidade que representa e que se encontre mais atualizada cientificamente