Recebi um SMS no meu telemóvel a informar-me que tinha aderido ao serviço CELLYBEAN com um custo de 3.99 por semana.
Nem sequer estava a mexer no telemóvel, nunca tinha ouvido sequer falar deste CELLYBEAN e por isso tenho a certeza absoluta que não subscrevi a tal serviço.
Falei com a Vodafone e enviei e-mail para a Mobile Apps, que não me deram respostas satisfatórias. 2 dias depois desactivei através do site.
Responderam-me da parte da Vodafone que o valor seria debitado e que foi cobrado porque registaram que eu fiz a ativação do serviço. Ora, eu desconhecia o nome CELLYBEAN, nem nunca vi a tal página onde supostamente fiz uma série de passos enquanto o meu telefone estava em repouso noutro quarto.
A Vodafone informou-me que a empresa não deverá devolver-me o dinheiro, mas já disponibilizaram uma forma de evitar este tipo de burla no futuro. Esta consiste em não permitir serviços de custo acrescido, o que deveria ser a opção por defeito numa operadora que não nos consegue proteger deste tipo de burla.
Gostaria assim que esta situação fosse investigada pelas autoridades competentes na área das comunicações porque o que me sucedeu é claramente um caso de burla, visto que tenho a perfeita noção que não aceitei condições nenhumas do serviço que me foi imposto. Exijo os 3,99 € que me foram assim burlados.
Não desista, eles acabam por lhe devolver o dinheiro.
Veja a minha reclamação: * PROIBIDO *://portaldaqueixa.com/comunicacoes-moveis-e-fixas/mobapps-burla
A apresentação de queixa pela prática de crimes é gratuita. Além disso, pode ser feita, oralmente ou por escrito, em qualquer dos serviços do Ministério Público, ou em qualquer posto policial.
No quadro legislativo português, em geral, este tipo de crime (de burla) tem natureza semipública, o que quer dizer que o início da investigação criminal está legalmente dependente da apresentação de queixa. Isto significa que, sem a apresentação formal da queixa, está o Ministério Público legalmente impedido de iniciar uma investigação.
Também poderão enviar e-mail a Pedro Verdelho, Coordenador do Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-Geral da República (email cibercrime@pgr.pt)
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