Fui contatado por telefone dezenas de vezes para aderir a um Plano de Saúde Medicare Platinium, para toda a família, por 24,90 euros. Como todos temos ADSE não via grande interesse nem vantagem na adesão. Porém após tanta insistência acabei por solicitar o contrato para que o pudesse analisar. Fui informado que o contrato só seguiria por email, após a anuência em relação ao mesmo. Referi por diversas vezes que era ridículo aceitar uma coisa e só ter conhecimento do contrato depois, mas foi-me dito que era o procedimento e que após receber o contrato no email poderia cancelar o mesmo.
Passados 3 meses, como percebi que não tenho qualquer interesse nem vantagem no plano, uma vez que não utilizamos nada, liguei a solicitar o cancelamento do mesmo. Fui informado que a situação iria ser analisada e a resposta dada em 48 horas, mas desde já me avisavam que tinha um período de fidelização a decorrer de 12 meses, até janeiro de 2019. Fiquei surpreendido, mas percebi então a lógica da política de marketing agressivo e o facto de só receber o contrato por email depois, apesar de nunca o ter assinado, só lá constando os meus dados.
Neste sentido e uma vez que não houve qualquer confirmação da minha parte por escrito da adesão invoco o Decreto-Lei nº 24/2014, de 14 de fevereiro, artigo 5º nº7 "Quando o contrato for celebrado por telefone, o consumidor só fica vinculado depois de assinar a oferta ou enviar o seu consentimento escrito ao fornecedor de bens ou prestador de serviços".
Como não foi efetuada nenhuma confirmação por escrito, a fidelização nunca se aplica.
Em face do exposto, venho por este meio solicitar o cancelamento imediato do meu Plano de Saúde Platinium, pois irei cancelar a autorização de débito direto junto do meu banco.
Pretendo ainda uma confirmação escrita da rescisão do meu contrato.
João Bento
Responderam muito rápido
Voltaria a fazer negócio? Sim
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.