Miio - Nos últimos 6 meses fui cobrado indevidamente

Olá José,
A miio tem sempre uma postura de resolução de litígios de forma serena, e de uma perspectiva de utilizador, porque nós próprios somos utilizadores.
Uma vez que aparentemente há dúvidas sobre o que é a mobilidade elétrica em Portugal, há a explicar quem são e o que cobram, os vários intervenientes.
- CEME (Comercializador de Energia para Mobilidade Elétrica), neste caso é a miio, que fornece a energia para o carregamento do veículo elétrico.
- OPC (Operador do Posto de Carregamento), é responsável pela instalação do equipamento e bom funcionamento do mesmo.
- TAR ou tarifa de acesso à rede é paga por todos os consumidores e diz respeito à utilização de toda a infraestrutura usada para trazer a energia até nós, sendo este custo aplicado por kWh consumidos. Este custo, é publicado e regulado pela entidade ERSE (Entidade Reguladora Dos Serviços Energéticos), e depende da potência contratada para o ponto de carregamento e da hora do dia.
- IVA (Imposto Sobre Valor Acrescentado), fixado em 23% e aplicado no fim da soma das outras taxas (definido pelo estado Português).
- IEC (Imposto Especial de Consumo) é um imposto do estado fixado em 0,001 € por kW consumido (definido pelo estado Português).
- EGME (Entidade Gestora da Rede de Mobilidade elétrica), que atualmente é a Mobi.E com o preço fixo por carregamento de 0,1657 € (tanto para o OPC como para o CEME. A miio assume este custo e não o cobra ao cliente, mas o OPC poderá eventualmente fazê-lo).
Posto isto, há a saber que a responsabilidade da miio é a revenda de energia para a Mobilidade Elétrica. Ponto.
Explicámos-lhe através de vários suportes diferentes (telefone, messenger, posts em grupos da especialidade no Facebook e eMail), que o posto em que estava a tentar efetuar o carregamento apresentava uma anomalia. Avisámos, inclusive, que se tentasse continuar a iniciar carregamento naquele posto, o resultado ia ser sempre o mesmo e que iria continuar a gastar o seu saldo. Mostrámos, de forma incansável, que muito embora a lei em Portugal exija que o CEME cobre o valor total da sessão, o montante é repartido pelos intervenientes acima identificados e que a gestão e operação do posto e da exclusiva responsabilidade do Operador do Posto de Carregamento, que foi devidamente identificado. Aconselhámos o José a escolher um outro posto, nas proximidades, e que não apresentasse anomalia.
Ainda assim, o José insistiu e optou pela via da reclamação e exposição danosa da nossa marca.
Em resumo:
- o José insistiu em iniciar carga múltiplas vezes, num posto com anomalia, apesar de ter sido aconselhado a não o fazer
- todos os custos associados a esses tentativas foram cobrados (também lhe foi dito que isto iria acontecer)
- o operador do ponto de carregamento irá cobrar à miio a tarifa de operação e a miio pode (e abre) disputa com o operador de postos de carregamento (só o próprio pode intervencionar o posto, em caso de necessidade). Se o operador considerar a sessão como inválida e reconhecer a anomalia no posto, a miio devolve de imediato o montante.

Tentámos resolver a questão de boa fé e realmente cremos que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para que pudesse ser um cliente satisfeito, lamentamos mesmo que não tenha sido suficiente.