Passo relatar o fato ocorrido no dia dezassete de Agosto de 2015 minha viatura com seguro companhia Nseguros circulava da direção sul/norte quando ao Km 678 da via IC1 deixou de acelerar, procedeu-se a um compasso de espera entre quinze minutos a vinte minutos e após várias tentativas não foi possível retomar a marcha.
Foi estabelecido um primeiro contacto telefónico onde foram respondidos a todas as questões colocadas entre elas o número de ocupantes da viatura (três adultos e uma criança) e o destino pretendido (Almada).Fui informado que num período de tempo de trinta a quarenta e cinco minutos chegaria a assistência em viagem.
Findo esse prazo surgi-o um táxi e passado algum tempo o reboque. Foi-me dito pelo condutor do táxi que deveria entrar em contacto com a companhia de seguros.
Seguidamente foi estabelecido um segundo contacto telefónico da minha parte, onde me foi dito que devido à grande a distância entre o local onde estava e o meu destino que teria que ir Beja para apanhar a rede de Expressos. Ainda argumentei, disse-lhes que vinha de férias, que tinha muita bagagem e alem disso tinha uma criança de seis no carro muita assustada.
Fui informado por parte da operadora que a companhia de seguros só me poderia proporcionar um meio de transporte qualquer um para os ocupantes chegarem ao seu destino e nada mais, ainda preguntei se só poderia ter avarias num raio de cinquenta Km de distância da minha residência, e mais uma vez fui informado que eram os procedimentos da empresa e que nada havia a fazer.
No caminho de Beja o condutor do táxi entrou em contato com a operadora da companhia de seguros (que estava a tratar do assunto) e informou-a, que devido a distância que faltava para Beja cerca de setenta Km o melhor e mais rápido seria ir de comboio. Disseram-nos (da parte companhia de seguros) que teríamos de pagar os bilhetes do comboio, e eu apenas referi que o que pretendia-mos era chegar da melhor forma e o mais rápido possível ao nosso destino, atendendo que tinha um miúdo pequeno. Foi-me dito que o melhor e o mais rápido era ir de comboio, e que quando chega-se à estação de comboios a companhia de seguros teria um táxi à nossa espera para sermos levados ao nosso destino.
Fomos deixados pelo taxista na estação de comboios da Funcheira às dezassete horas e cinquenta minutos, (tive de aguardar cerca uma hora e quarenta minutos). Nesse local tudo estava fechado, até as casas de banho! E não havia cafés na proximidade, foi muito complicado atendendo que estavam duas senhoras uma delas com sessenta e cinco anos e uma criança muito impaciente.
As 18 horas e 35 minutos chegou um comboio proveniente de Faro. Estávamos em Agosto, Verão e era Domingo ao fim da tarde, o comboio estava completamente cheio! Sem um lugar sentado disponível, nem para a senhora de sessenta e cinco anos nem para criança de seis anos feitos no corrente mês. Só passado cerca de uma hora foi possível acomodar a senhora de mais idade com criança ao colo.
Quando cheguei à estação do Pragal (que era a que se encontrava mais próximo de Almada o meu destino inicial), não havia o tal táxi que deveria ter sido providenciado pela companhia.
Entrei em contacto pela terceira vez neste dia com a companhia Nseguros, e desta vez já exaltado, e ainda mais exaltado fiquei quando da parte da companhia Nseguros não encontravam qualquer informação referente à matrícula nem aos meus contatos telefónicos previamente feitos.
Foi necessário esperar mais trinta minutos por um táxi aquele que tinha sido “prometido” da parte da Nseguros .
Por tudo o que foi relatado concluo que a companhia Nseguros conseguiu poupar alguns euros, nas chamadas telefónicas visto que não entraram em contato comigo uma única vez neste dia, e pouparam também em táxi porque tivemos de vir num comboio sobrelotado tendo eu pago os bilhetes.
Conseguiram no entanto deixar um cliente muito insatisfeito com a demonstração de amadorismo, falta de bom senso, sensibilidade e um grande desrespeito por um cliente (que nunca tinha utilizado a Nseguros) mas o principal desrespeito foi para com uma senhora de sessenta de cinco anos, e por uma criança de seis anos feitos em Agosto que se encontrava muito assutada e em pânico!
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