Olivais Fisioterapia
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Ribeiro & Ralha, Lda

Olivais Fisioterapia - Lesões decorrentes de sessões de fisioterapia

Sem resolução
Maria Isabel de Almeida
Maria Almeida apresentou a reclamação
19 de janeiro 2019

Sentindo muitas dores no ombro e braço esquerdos, fui, no dia 23 de outubro de 2018, a uma consulta do meu médico de família, na USF Vasco da Gama, que me receitou duas ecografias às respectivas partes moles.
No dia 9 de novembro de 2018 efetuei as ecografias na Clínica Luís Lourenço, em Leiria, onde se detetou sinais evidentes de tendinite (documentos em anexo1, 2 e 3). Foi-me indicado que realizasse fisioterapia. Assim, no dia 13 de novembro de 2018, tive consulta com uma doutora, na Clínica Olivais Fisioterapia, sito na Rua Vila de Catió, Lote 395 loja esq. (documento em anexo 4), receitando-me vinte sessões diárias de “Medicina Física e de Reabilitação”, exigindo-me a totalidade do pagamento após a primeira sessão que iniciei nesse mesmo dia (documento em anexo 5).
Durante os nove tratamentos diários, não senti quaisquer melhoras e, pelo contrário, as dores aumentaram, tendo indicado isso, várias vezes, à fisioterapeuta que me tratava, respondendo-me que ainda era muito cedo para sentir algum alívio. Entretanto, verifiquei que a fisioterapeuta me fazia três tratamentos no espaço de cinco minutos, creio um para ultra-sons, outro para movimentos do braço e, por último, massagens muito fortes com as pontas dos dedos que me causavam muitas dores. Assim se passou diariamente durante nove dias, aumentando as dores muito agudas e não podendo dormir em qualquer posição, causando-me um hematoma (fotografias em anexo 6 e 7).
De salientar que, durante este período, queixava-me diariamente à fisioterapeuta que cada vez me sentia pior, não evidenciando melhoras, pelo que a resposta era sempre a mesma: “ainda é muito cedo”. Durante os tratamentos, cada vez manifestava mais dificuldades em vestir e despir e nunca existiu um cuidado por parte da fisioterapeuta em me auxiliar.
Nos tratamentos de corrente de baixa frequência, as esponjas eram seguras apenas pela alça do soutien, e eram administradas no corredor da clínica, não existindo qualquer privacidade. Por diversas vezes, a fisioterapeuta ausentava-se.
Não melhorando e não obtendo resposta ou apoio por parte da Clínica Olivais Fisioterapia e sentindo-me cada vez pior, fui a uma consulta de urgência no dia 27 de novembro de 2018, no Hospital da CUF Descobertas. Administraram-me uma injeção e prescreveram-me fármacos (documentos em anexo 8 e 9). Seguidamente, fui encaminhada para um médico ortopedista, no Hospital da CUF Descobertas, que me aplicou uma infiltração e foi pedido um RX convencional (ombro, duas incidências) que realizei no dia 4 de dezembro de 2018, neste mesmo local (documentos em anexo 10 e 11). No relatório médico (documento em anexo 12) foi-me detetado o quadro clínico de capsulite adesiva do ombro esquerdo, tendo-me sido receitado um programa de reabilitação com fisioterapia. Este médico estranhou a forma como foi administrada a fisioterapia na Clínica Olivais, uma vez que as sessões não podiam ser diárias, pois o ombro tem que descansar. Neste momento estou a frequentar o Centro de Reabilitação “Andrea Policlínica, Lda”. As sessões são em dias alternados. A fisioterapia e as massagens são dadas de forma completamente diferentes: mais cuidadas, uma vez que são dadas em cabines próprias, as esponjas para as infiltrações são colocadas com velcros e existe uma preocupação por parte dos fisioterapeutas na evolução da doença. O pagamento é diário, após a fisioterapia.
Desde que frequento este Centro de Reabilitação, tenho sentido grandes melhorias.
No dia 28 de dezembro de 2018 desloquei-me à Clínica Olivais Fisioterapia expondo o sucedido e informando que iria prescindir das restantes sessões, no qual a doutora me devolveu o valor da totalidade das vinte sessões (documento em anexo 13). Neste momento não sei se a ADSE tem conhecimento do sucedido.
De salientar que, após a última sessão neste centro, dia 23 de novembro de 2018, até ao dia 28 de dezembro de 2018, nunca fui contactada por não comparecer às sessões seguintes, tornando-se evidente a ausência total de preocupação desta entidade pelos seus utentes.
Agradecia, portanto, que tenham em consideração esta minha queixa para que não volte a acontecer este tipo de situações. Além disso deveria ser indemnizada pelas consultas e tratamentos, que ainda estou a realizar, pois há mais de um mês que sofro física, moral e economicamente com esta situação (até à data, mais de 200€).

Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 19 de janeiro 2019
Olivais Fisioterapia
23 de janeiro 2019
Em reposta à queixa apresentada pela Sra. D. Maria Isabel Almeida, entende a signatária, Ana Ribeiro, Médica Fisiatra e Directora Clínica da Olivais Fisioterapia, prestar os seguintes esclarecimentos:
1 – A Sra. D. Maria Isabel Almeida foi sujeita a consulta médica nesta clínica na data referida na queixa, tendo sido observada em consulta pela signatária e realizado o adequado diagnóstico clínico, cujos dados se reservam, não só por força do regime legal de protecção de dados, mas também e especialmente por obrigação decorrente do segredo profissional da signatária;
2 – Nessa consulta foi devidamente medicada, tendo sido prescritas sessões de fisioterapia;
3 – Refere na queixa o facto de não ter sentido melhoras imediatas e, ao invés, terem aumentado as dores, situação que, a ter-se verificado, se lamenta, sendo certo que neste quadro e quando os pacientes expressamente o mandam transmitir à signatária, são, de imediato, sujeitos a nova avaliação clínica para eventual rectificação, alteração ou mesmo suspensão dos tratamentos prescritos;
4 – Refira-se ainda que já anteriormente, nos anos de 1998 e 2012, a queixosa foi observada em consulta e diagnosticada pela signatária, nesta mesma clínica, tendo-lhe então sido prescritas 12 sessões e 36 sessões, respectivamente, levadas a cabo com sucesso terapêutico, as quais foram executadas pela mesma Colaboradora referida agora pela Sra. D. Maria Isabel Almeida;
5 – No que respeita à descrita situação de alegada falta de privacidade, nunca esta nos foi reportada anteriormente, nas três décadas de existência da Clínica. O tratamento em causa foi efectuado em gabinete privado, excepto a aplicação de correntes (electroterapia) que foi realizada num espaço destinado a esse fim, o que se verifica sempre que essa aplicação não interfira com a intimidade e a privacidade dos utentes. De referir que, nos casos em que o paciente entende que a sua intimidade/privacidade pode ser colocada em causa, as indicações vigentes na clínica sobre esta matéria são bem claras no sentido de que a aplicação de correntes deva ter lugar em gabinetes individuais, sendo certo que a queixosa não solicitou tal pedido à Direcção da Clínica.
6 – Relativamente à questão do modo de pagamento das sessões de fisioterapia, refira-se que, por razões que têm a ver com o rigor no agendamento das sessões de todos os pacientes e visando a optimização do cumprimento do calendário de tratamentos, a regra vigente é a do pagamento antecipado dos tratamentos. Porém, sempre que solicitado, admite-se, igualmente, o pagamento por sessão, sem qualquer encargo para o paciente. Aliás, deverá referir-se que, nos casos de desistência, – como foi a presente situação – a Clínica devolve, logo que solicitado e sem qualquer restrição ou encargo, o remanescente da importância paga pelo paciente;
7 – Ainda sobre a questão dos pagamentos, deverá referir se que a Clínica usa o devido software de facturação, devidamente certificado, pautando-se por relações de estrita clareza não só com os pacientes, mas também com as entidades convencionadas;
8 – A Direcção Clínica lamenta, com pesar, a ocorrência dos factos descritos, especialmente os referidos nos pontos 3 e 4, reiterando, por um lado, o rigor no diagnóstico clínico efectuado à queixosa Sra. D. Maria Isabel Almeida, e por outro, a indicação de que foram, de imediato, tomadas as necessárias e devidas medidas junto da Colaboradora desta Clínica encarregue da execução dos tratamentos à queixosa, para que situações como as descritas nos citados pontos não voltem, sob qualquer pretexto, a repetir-se;
9 – A Direcção Clínica realizou, como referido, as necessárias e adequadas diligências junto da sua Colaboradora, considerando, assim, este assunto encerrado, estando, no entanto, disponível para quaisquer outros esclarecimentos ou colaboração que lhe sejam solicitados, não podendo deixar de desejar um rápido restabelecimento da situação clínica da Sra. D. Maria Isabel Almeida.
Maria Almeida
1 de fevereiro 2019
Relativamente à resposta dada pela Diretora Clínica da Olivais Fisioterapia, venho esclarecer o seguinte relativamente a alguns pontos apresentados:

Ponto 3: Como já tinha referido na reclamação, eu queixava-me diariamente à fisioterapeuta que cada vez me sentia pior, não evidenciando melhoras e a resposta obtida era sempre a mesma: “ainda é muito cedo”. A fisioterapeuta é que deveria realizar as diligências e transmitir as minhas queixas à médica de forma a realizar nova avaliação clínica. A única coisa que fez foi desvalorizar as minhas queixas. Além disso, a médica deveria ir acompanhando regularmente e de forma presente a minha evolução e ajustando, sempre que necessário, os tratamentos.

Ponto 4: O problema de saúde que me levou anteriormente a recorrer à Clínica não foi o mesmo nem tem qualquer ligação com o referido nesta reclamação.

Ponto 5: Os nove tratamentos foram sempre administrados no corredor da clínica, não existindo qualquer privacidade. É da responsabilidade da Clínica assegurar que os pacientes tenham todas condições dignas e ajustadas aos tratamentos.

Ponto 6: No dia da consulta foi-me exigido o pagamento dos tratamentos na sua totalidade. Não me foram dadas outras opções de escolha.

Ponto 8: Se o diagnóstico efetuado fosse o correto e a prescrição também tivesse sido a adequada, a tendinite não teria evoluído para ombro congelado e não teria sido necessário recorrer a outra clínica, nem a gastos extra com este meu problema.

Devido a estes
Maria Almeida
20 de janeiro 2020
Boa tarde.
Fiz uma reclamação no dia 23 de novembro de 2018 e até ao momento não obtive qualquer resposta da Vossa parte.
Agradecia me indicassem em que situação se encontra.neste momento.
Aguardo por notícias.

Atentamente,
Maria Isabel Almeida
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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