Performance da Marca
14.3
/100
Insatisfatório
Insatisfatório
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
18,1%
Tempo Médio de Resposta
5,9%
Taxa de Solução
13,8%
Média das Avaliações
21%
Taxa de Retenção de Clientes
15,9%
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Peugeot Portugal - Queriam comprar o meu silêncio!!

Resolvida
wanderlustgirl
wanderlustgirl apresentou a reclamação
21 de outubro 2011

No dia 17 de Dezembro de 2008, desloquei-me ao concessionário da LPM (Grupo Lena) Peugeot, em Tomar, a fim de observar os veículos para venda, uma vez que estava interessada em adquirir um novo veículo. Reparei num modelo Peugeot 207 que estava exposto na loja, de cor cinzenta. Perguntei ao funcionário que se encontrava no atendimento a clientes, se me poderia efectuar uma simulação do crédito para um modelo Peugeot 207, 1.4 HDI 5P, modelo Trendy. Este era um modelo economicamente viável e de reduzidos consumos, com uma linha agradável, aconselhado por ele. O funcionário apresentou-me as facilidades de pagamento, nomeadamente para o 4 ou 5 anos, para eu ficar com uma ideia mais concreta dos preços. Fui embora, acompanhada pela minha mãe, sem qualquer compromisso assumido no concessionário.

No dia seguinte, reparei que, em Torres Novas se encontrava um concessionário da Peugeot/Opel da LPM, pertencente ao Sr. Joaquim Trincão. Entrei e disse-lhe que tinha estado no concessionário LPM Peugeot de Tomar, a ver um Peugeot 207, em cinzento. O Sr. Trincão informou-me que estava disponível a campanha do abate para veículos em fim de vida, quando eu lhe disse que tinha veículo com 17 anos, um Fiat Uno. Se eu quisesse um veículo novo poderia aproveitar a referida campanha, tendo para isso de tratar de uns papéis nas finanças, uma vez que o Fiat estava em nome do meu pai. Teria de ser em tempo record uma vez que a campanha iria acabar nos próximos dias e o veículo teria de ser vendido com a matrícula ainda no ano de 2008.

Assim foi, tratei de todos os papéis em conformidade e fui novamente ao concessionário de Torres Novas, onde o Sr. Trincão me disse que já estava tudo tratado, que o veículo já estava escolhido, à minha espera, faltando acertar as modalidades de pagamento. Tal não foi a minha admiração e espanto pelo facto de não ter tido a oportunidade de escolher a cor do meu próprio veículo, nem os extras que pretendia nele, nomeadamente os faróis de nevoeiro. O Sr. Trincão tinha aproveitado a simulação efectuada pelo seu colega, para um Peugeot 207 de cor preta, no concessionário de Tomar e deduzido que era esse o carro que eu pretendia. Abordei-o acerca desta falta de profissionalismo e ele apenas me informou que o veículo que escolheu era bonito e não havia mais veículos disponíveis no momento. Perante tal situação, como me senti pressionada e necessitava mesmo do novo veículo para deslocações do meu trabalho, como toda a situação já estava tratada e não poderia escolher outro veículo (segundo o Sr. Trincão), efectuei a compra do veículo, que ele havera escolhido por mim.


Ao longo destes meses foram registadas as seguintes reclamações nas instalações da Peugeot:

•    Dia 12 de Janeiro de 2010:

Deslocação à LPM - Peugeot, em Tomar, atendimento efectuado pela Sra. Cristina, para verificação do Ar Condicionado da viatura, uma vez que, mesmo após várias horas de viagem, o veículo não refrescava, verificando-se apenas “ar morno” no interior. O veículo foi inspeccionado e não foi feita qualquer reparação. Apresentava à data 16 767 km.

•    Dia 22 de Julho de 2010

Deslocação à LPM - Peugeot das Caldas da Rainha, de nome “Filipe dos Santos Silva Lda”,  atendimento efectuado pela Sra. Sílvia Marcelino, para verificação dos seguintes problemas:

- Ar Condicionado, continuava a não refrigerar o veículo em andamento, nomeadamente em várias horas de viagem, permanecendo o ar “morno” no interior do veículo, à semelhança da reclamção efectuada em Janeiro.

- Defeito no painel: “Falta de pressão do óleo”. O veículo desligou-se, com uma velocidade de 50 km/h.

Foi feito o diagnóstico e inspecção ao veículo e, foi-me transmitido que teriam de substituir 2 peças, nomeadamente: Junta do Bujão e um Monocontactor. Para a realização da reparação das peças, e uma vez que não existiam à data em stock, informaram-me que me deslocasse, novamente, no dia 30 de Julho, às mesmas instalações e que me seria fornecido um veículo de substituição, para poder voltar ao meu local de trabalho. O veículo apresentava à data 25 494 km.

No dia 30 de Julho, desloquei-me do meu local de trabalho, por volta das 9h da manhã, em Rio Maior, para ir até à LPM - Peugeot nas Caldas da Rainha, como me havia sido comunicado. Quando cheguei lá, tal não foi a minha admiração, quando uma nova funcionária me atendeu, (uma vez que a Sra. Sílvia Marcelino se encontrava de férias), e me informou que não tinha qualquer veículo de substituição agendado para aquela manhã.

Perguntaram-me então, se não tinha ninguém que me pudesse ir buscar às Caldas da Rainha para voltar ao meu local de trabalho. Como não havia ninguém disponível e eu tinha horários a cumprir, o mecânico de serviço, teve de utilizar o meu próprio veículo para me levar a Rio Maior.

Seguiu pela A15, a uma velocidade de 170 km/hora, colocando em risco a minha vida e abusando e desgastando o meu veículo. Deixou-me no meu local de trabalho e seguiu de novo para as Caldas, no meu veículo. No final do dia, o mesmo mecânico deslocou-se até Rio Maior, para devolução do veículo e teve de ser um dos meus funcionários a levá-lo para a LPM- Peugeot das Caldas da Rainha. É de referir, contudo, que as despesas de gasóleo destas deslocações foram suportadas por mim. Caso neste período de tempo, tenham ocorrido qualquer espécie de infracção, a responsabilidade é automaticamente transferida para a LPM - Peugeot. No fim de contas, as duas peças - Junta do Bujão (referência 0164.88) e um Monocontactor (referência 1131.15), foram colocadas e o meu veículo teve de percorrer mais 60 km desnecessariamente, com as despesas de combustíveis por minha conta. De referenciar que em relação ao ar condicionado, foi verificado novamente e não apenas me disseram que não havia qualquer anomalia.

•    Dia 24 de Agosto de 2010

No dia 24 de Agosto, quando me encontrava de férias, o veículo desligou-se à entrada da auto-estrada em Leiria, à semelhança da vez anterior. Os defeitos no visor verificados foram “Defeito no sistema anti-poluição” e “Defeito de pressão insuficiente do óleo”. Chamei a assistência em viagem e foi rebocado para a LPM de Tomar, novamente. Apresentava à data 27 482 km.

Quando cheguei à LPM – Peugeot de Tomar, no dia seguinte, informaram-me que o problema era devido a curto circuitos eléctricos e seria resolvido com a substituição da caixa de serviço do motor (referência 6500 HV). Foi efectuada a substituição das peças e informaram-me que o problema estaria resolvido e que não tinha de me voltar a preocupar.

•    Dia 8 de Setembro de 2010

No dia 7 de Setembro, no percurso de casa para a minha garagem, no Entroncamento, num espaço de 1 km, sensivelmente, o veículo desligou-se. No painel aparecia o “defeito de pressão insuficiente do óleo” Contactei imediatamente a Peugeot Assistence e rebocaram o meu veículo, novamente, até à LPM Peugeot de Tomar.

No dia 9 de Setembro, desloquei-me ao concessionário a Tomar, de forma a fazer um ponto de situação com um colega e apenas me informaram que o veículo continuava em diagnóstico e que não saberiam se teria direito ou não a veículo de substituição. A Sr. Cristina perguntou ao Gerente da loja, Sr. Paulo Fernando, que se encontrava presente e foi-me informado que apenas me poderiam emprestar um veículo comercial de 2 lugares, de modelo PARTNER L1 1.6 HDI 90. Os consumos foram, durante este período de tempo, o dobro dos consumos efectuados pelo meu veículo e não possuía as condições de transporte que me deveriam ser asseguradas, nomeadamente, o número de lugares.

Foram efectuados testes diagnósticos e foi colocada uma nova peça PSF1 (referência 6500 HV). Informaram-me, novamente, que não teria de voltar a Tomar, pois não iriam ocorrer mais avarias.

•    Dia 20 de Setembro de 2010

No dia 20 de Setembro, pela manhã, enquanto fazia uma simples manobra de marcha-atrás, como faço habitualmente e há mais de 6 anos, o veículo desligou-se 2 vezes, em andamento. Foi novamente efectuado o pedido de reboque por parte da Peugeot Assistance para a LPM de Tomar.

Foram efectuados ensaios de estrada, com manobras iguais às referidas por mim, tal como referem na folha de Registo de Intervenções, em anexo. Informaram-me que não existia qualquer tipo de anomalia com o veículo e que o poderia levantar.


No dia 10 de Setembro enviei uma reclamação à Peugeot Portugal, através de um fax, com a explicação de todas as situações anómalas que se verificaram. Após a sua leitura, a Peugeot Portugal contactou-me no dia 21 de Setembro e efectuou os seus comentários via e-mail, que se enviam de seguida:

A Sra. Pilar Casanova contactou-me para o meu telemóvel no dia 21 de Setembro de 2010, por volta das 18 horas. A conversa durou aproximadamente 20 minutos e a referida Sra. disse-me que preferia que, da próxima vez o meu veículo fosse inspeccionado, iria ser apenas e só pela equipa de técnicos da Peugeot Portugal, mostrou-me total desconfiança pelo trabalho realizado pelos técnicos da LPM de Tomar. A tal inspecção que me falou, só poderia realizar-se na semana seguinte (27 de Setembro a 1 de Outubro), uma vez que estavam em formação. Disse-me, inclusive, que tinha todo o prazer em oferecer-me a garantia por mais 2 anos ou 60 000 kms, para me dar uma segurança maior de que o veículo se encontrava em perfeitas condições.

Queriam comprar o meu silêncio com uma simples extensão da garantia.

Peugeot NUNCA MAIS!

Data de ocorrência: 21 de outubro 2011
Esta reclamação foi considerada resolvida
Comentários
31 de janeiro 2014

Sim é uma história em que ninguém consegue acreditar, mas aconteceu. Fica o alerta de aprendermos com os nossos erros.