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Prinfor Informática e Eletrodomésticos - Recusam devolução dentro do prazo legal de devoluções
Sem resolução
filipa rijo apresentou a reclamação
11 de janeiro 2024
Adquiri um jarro fervedor elétrico da Braun através do site da empresa Prinfor, tendo a respetiva entrega sido realizada no dia 05/01/2024.
A 11/01/2024 dirigi-me à loja para devolver o produto, em perfeito estado, dentro da embalagem original e com todos os manuais e acessórios incluídos, tendo a Prinfor recusado a devolução, alegando que o NIF associado à compra é de uma empresa.
A 11/01/2024 dirigi-me à loja para devolver o produto, em perfeito estado, dentro da embalagem original e com todos os manuais e acessórios incluídos, tendo a Prinfor recusado a devolução, alegando que o NIF associado à compra é de uma empresa.
Data de ocorrência: 11 de janeiro 2024
11 de janeiro 2024
Boa tarde,
A informação transmitida pelo colega ao balcão encontra-se correta. A encomenda foi realizada em nome empresarial, como tal, não se aplica o direito à livre resolução, prevista apenas para consumidores. Mesmo que fosse o caso, para o efeito, o artigo deveria estar novo e embalado de origem, o que também não é o caso, dado que já foi utilizado. Tal utilização será inegável, pois o motivo apresentado para a devolução é que o artigo fica muito quente.
Considerando que se trata de um artigo cuja função é ferver água, é perfeitamente natural que o equipamento atinja temperaturas elevadas. Precisamente por esse motivo consta nos cuidados de utilização a seguinte indicação:
"Durante o funcionamento, a chaleira fica quente e está sujeita a calor residual após a utilização. Assim, utilize apenas a pega para o transportar. Segure sempre o fervedor de água na posição vertical, de modo a evitar que saia água a ferver."
Ao dispor,
SAC
A informação transmitida pelo colega ao balcão encontra-se correta. A encomenda foi realizada em nome empresarial, como tal, não se aplica o direito à livre resolução, prevista apenas para consumidores. Mesmo que fosse o caso, para o efeito, o artigo deveria estar novo e embalado de origem, o que também não é o caso, dado que já foi utilizado. Tal utilização será inegável, pois o motivo apresentado para a devolução é que o artigo fica muito quente.
Considerando que se trata de um artigo cuja função é ferver água, é perfeitamente natural que o equipamento atinja temperaturas elevadas. Precisamente por esse motivo consta nos cuidados de utilização a seguinte indicação:
"Durante o funcionamento, a chaleira fica quente e está sujeita a calor residual após a utilização. Assim, utilize apenas a pega para o transportar. Segure sempre o fervedor de água na posição vertical, de modo a evitar que saia água a ferver."
Ao dispor,
SAC
12 de janeiro 2024
Reitero que pretendo exercer o meu direito de livre resolução do contrato de compra do fervedor, no âmbito do DL n.º 24/2014, de 14 de Fevereiro.
De acordo com o artigo 10.º do referido diploma legal, tenho o direito de resolver o contrato sem indicar o motivo, no prazo de 14 dias contados a partir da data de celebração do mesmo ou da receção do bem.
Ainda assim, em resposta ao que escreveram ontem, clarifico que o artigo está novo e embalado, na embalagem original, com todos os manuais e acessórios incluídos, e que não foi utilizado.
Já utilizei vários fervedores elétricos e todos apresentam parede dupla, para prevenir que a parede exterior do jarro fique demasiado quente quando em utilização, para prevenir potenciais queimaduras.
Este fervedor apresenta apenas uma parede simples, como se de um tacho se tratasse, pelo que é natural assumir que a temperatura exterior do fervedor seja muito próxima da que se verifique no seu interior.
Daí a decisão de devolver o produto, por não o considerar adequado à função.
Em síntese, o produto não cumpre as expectativas e nunca foi utilizado, encontrando-se nas mesmas condições em que foi entregue, pelo que considero incompreensível a vossa recusa e peço que reconsiderem a vossa posição.
Ao longo de todo o processo atuei de boa fé, e o mesmo espero da vossa parte.
Atentamente,
Filipa Rijo
P.S. Foi enviado hoje, às 9h00, para o vosso email prinfor@prinfor.pt, o formulário de resolução do contrato (ficheiro anexo).
Esta resposta tem um anexo privado
De acordo com o artigo 10.º do referido diploma legal, tenho o direito de resolver o contrato sem indicar o motivo, no prazo de 14 dias contados a partir da data de celebração do mesmo ou da receção do bem.
Ainda assim, em resposta ao que escreveram ontem, clarifico que o artigo está novo e embalado, na embalagem original, com todos os manuais e acessórios incluídos, e que não foi utilizado.
Já utilizei vários fervedores elétricos e todos apresentam parede dupla, para prevenir que a parede exterior do jarro fique demasiado quente quando em utilização, para prevenir potenciais queimaduras.
Este fervedor apresenta apenas uma parede simples, como se de um tacho se tratasse, pelo que é natural assumir que a temperatura exterior do fervedor seja muito próxima da que se verifique no seu interior.
Daí a decisão de devolver o produto, por não o considerar adequado à função.
Em síntese, o produto não cumpre as expectativas e nunca foi utilizado, encontrando-se nas mesmas condições em que foi entregue, pelo que considero incompreensível a vossa recusa e peço que reconsiderem a vossa posição.
Ao longo de todo o processo atuei de boa fé, e o mesmo espero da vossa parte.
Atentamente,
Filipa Rijo
P.S. Foi enviado hoje, às 9h00, para o vosso email prinfor@prinfor.pt, o formulário de resolução do contrato (ficheiro anexo).
Esta resposta tem um anexo privado
12 de janeiro 2024
Bom dia,
O decreto lei que refere, prevê o direito de livre resolução a consumidores. No mesmo decreto lei, a definição de consumidor é a seguinte: "a pessoa singular que atue com fins que não se integrem no âmbito da sua atividade comercial, industrial, artesanal ou profissional". A partir do momento que a encomenda é realizada em nome empresarial, trata-se de uma compra realizada por uma pessoa coletiva, afastando-se o cenário de direito à livre resolução.
Mais uma vez reforçamos que o seu pedido de devolução se encontra recusado, sendo que a nossa posição não se irá alterar.
Ao dispor,
SAC
O decreto lei que refere, prevê o direito de livre resolução a consumidores. No mesmo decreto lei, a definição de consumidor é a seguinte: "a pessoa singular que atue com fins que não se integrem no âmbito da sua atividade comercial, industrial, artesanal ou profissional". A partir do momento que a encomenda é realizada em nome empresarial, trata-se de uma compra realizada por uma pessoa coletiva, afastando-se o cenário de direito à livre resolução.
Mais uma vez reforçamos que o seu pedido de devolução se encontra recusado, sendo que a nossa posição não se irá alterar.
Ao dispor,
SAC
17 de janeiro 2024
O produto em questão nunca foi utilizado em qualquer âmbito, pessoal ou profissional.
Como tal, não sofreu qualquer depreciação, pelo que entendo não existirem motivos para não aceitarem a devolução.
Até porque só após recebermos o produto poderíamos constatar que não corresponde ao esperado, ainda que sem o utilizar ou comprometer de alguma forma a sua integridade.
Assim, até que o assunto seja resolvido, a queixa manter-se-á em aberto para que outros consumidores possam conhecer a situação e avaliar a vossa forma de atuar e de se relacionarem com um cliente, numa situação tão elementar como esta.
Uma vez que não demonstram disponibilidade para reconsiderar a vossa posição, nem tampouco aceitaram conversar telefonicamente sobre o assunto, procurarei outras vias para tentar alcançar uma pretensão que entendo ser legítima.
Como tal, não sofreu qualquer depreciação, pelo que entendo não existirem motivos para não aceitarem a devolução.
Até porque só após recebermos o produto poderíamos constatar que não corresponde ao esperado, ainda que sem o utilizar ou comprometer de alguma forma a sua integridade.
Assim, até que o assunto seja resolvido, a queixa manter-se-á em aberto para que outros consumidores possam conhecer a situação e avaliar a vossa forma de atuar e de se relacionarem com um cliente, numa situação tão elementar como esta.
Uma vez que não demonstram disponibilidade para reconsiderar a vossa posição, nem tampouco aceitaram conversar telefonicamente sobre o assunto, procurarei outras vias para tentar alcançar uma pretensão que entendo ser legítima.
17 de janeiro 2024
Boa tarde,
Será, no mínimo, estranho que tenha vindo a loja pedir devolução do equipamento, com a caixa aberta, alegando que o mesmo aquece muito, algo que reforçou por escrito através do nosso sistema de tickets para apoio ao cliente, e, posteriormente, recusada a devolução, indique que nunca o utilizou. Questionamos como é que consegue afirmar com tanta certeza que aquece muito quando nunca utilizou o equipamento.
A nossa posição em momento algum se alterou, nem se irá alterar, conhecidos os factos.
Respeitamos os direitos dos nossos clientes, no entanto, neste caso, não lhe assiste qualquer razão.
Ao dispor,
SAC
Será, no mínimo, estranho que tenha vindo a loja pedir devolução do equipamento, com a caixa aberta, alegando que o mesmo aquece muito, algo que reforçou por escrito através do nosso sistema de tickets para apoio ao cliente, e, posteriormente, recusada a devolução, indique que nunca o utilizou. Questionamos como é que consegue afirmar com tanta certeza que aquece muito quando nunca utilizou o equipamento.
A nossa posição em momento algum se alterou, nem se irá alterar, conhecidos os factos.
Respeitamos os direitos dos nossos clientes, no entanto, neste caso, não lhe assiste qualquer razão.
Ao dispor,
SAC
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