No dia 20 de julho de 2022, os meus pais, um com 80anos e outro com 88 anos, foram contactados por telefone para um rastreio auditivo gratuito em Palmela realizado pela RAP Lda. Como era um rastreio gratuito foram sem informar ninguém que os pudesse ajudar. Ao examinarem o meu pai disseram que ele tinha um nível de surdez elevado e apresentaram-lhe um aparelho auditivo (2 próteses). Mas infelizmente um rastreio que seria gratuito tornou-se numa venda de duas próteses auditivas pelo valor de 4 495 euros a pessoas idosas e com problemas de saúde.
O utilizador das próteses auditivas seria o meu pai mas o crédito foi feito em nome da minha mãe. Para preencher os documentos com os dados bancários como viram que o meu pai tinha com ele a caderneta da Caixa Geral de Depósitos "pediram-lha" e fotocopiaram a folha de rosto da mesma. A minha mãe assinou os documentos que lhe deram e acreditando na boa fé dos "técnicos de saúde" acabou contraindo um crédito de 4 495euros a pagar 72,11 euros/mês em 72 prestações.
Outro problema é que os papeis que a minha mãe assinou uns têm uma data e outros outra. O meu pai não consegue ouvir com os aparelhos apesar de já lhe ter sido prestada um assistência técnica. Gostaria ainda de dizer um dos ouvidos do meu pai está "morto" e ainda assim venderam-lhe duas próteses que não encaixam no pavilhão auricular. Já solicitei a resolução do contrato junto da empresa - RAP Lda, e estou a aguardar resposta. Também me desloquei à Caixa Geral de Depósitos que me aconselharam a entrar em contacto com o Credibom no sentido de revogar o contrato.
Para além do contacto telefónico onde apenas dizem que vão falar com os colegas e depois entram em contacto (o que ainda não aconteceu) enviei um e-mail para a RAP que veio devolvido com a informação que o endereço não existe e o tempo vai passando e a situação não é resolvida.
Quero que o cancelamento deste seja feito imediatamente pois ele foi realizado com o aproveitamento de pessoas vulneráveis que não tinham a noção do que estavam a assinar.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 1 de agosto 2022
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