No Domingo dia 29 de Maio 2016 encontrava-me com o meu filho de 4 anos na paragem do autocarro em Águeda pelas 8.15 da manhã para regressar a casa em S. Martinho do Porto. O autocarro pára do outro lado da rua oposto à paragem, quando deveria ter parado no terminal, se calhar por sermos só nós dois. Chovia imenso e eu, para facilitar, atravessei a rua com o meu filho para embarcar. Sai o motorista e pergunta-me "Vai para Coimbra?" Respondi que sim. Ao colocar a bagagem disse que vinha para São Martinho do Porto e se fazia transbordo em Coimbra, ao que me respondeu que talvez não. Como a bilheteira se encontrava fechada a minha pergunta, depois de colocar a bagagem, foi onde comprava o bilhete e ele respondeu muito mal humorado: "Não tem bilhete?", eu disse que não, ele com um tom sarcástico diz "não tem bilhete mas sabe a hora do autocarro". Eu tentei explicar que tinha tido uma emergência familiar grave e com urgência no regresso a casa, preocupei-me em saber qual o horário do expresso. Ele diz-me: "então a Internet o telefone?". Como estava fragilizada da situação só tentava explicar-lhe que não estava a ser desonesta. Depois da minha preocupação ser só comprar o bilhete para chegar o mais rápido possível a casa, o senhor motorista disse que me levava, mas a multa seria de 250 euros se encontrasse a policia, pois só em Coimbra é que poderia comprar o bilhete. Com todo este desconforto e o sr. não parava de mencionar os 250euros de multa, eu já chorava e o meu filho perguntava-me "mamã porque é que o sr. não nos leva?" Decidi parar por aí. Tirei a bagagem e lá fiquei eu à chuva com o meu filho à espera que um familiar me fosse buscar para me levar a Albergaria a Velha pois é terminal mais perto.
Não tenho telefone com Internet, nem sabia que poderia reservar o bilhete.
Estando a bilheteira fechada, se o motorista não pode vender o bilhete como podemos viajar?
Todos temos que ter Internet e saber que em Águeda, sim estamos a falar duma cidade não se pode comprar um bilhete para EXPRESSO?
Isto é inadmissível,!!! Aconteceu comigo como poderia acontecer a uma outra pessoa, imaginar um/a idosa.
Tudo isto é exposto, devido à maneira nada profissional, com que o senhor motorista me tratou perante a presença do meu filho.
ISTO TUDO PASSA-SE EM PLENO SEC. XXI
Atentamente
Laura Mesquita
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