Adquiri um Mazda CX-5 na Santogal, em Maio de 2015. Cumpri religiosamente todas as revisões aconselhadas pela marca (cada 20 mil km) na oficina do concessionário, na Abrunheira, Contudo, surpreendentemente, a 27 de Julho - pouco mais de um mês da revisão dos 120 mil km - o carro parou na estrada durante uma viagem de Lisboa para Faro.
Pedida a assistência em viagem o carro foi rebocado para a oficina do concessionário na Abrunheira, onde foi feito o diagnóstico que levou mais de duas semanas a ser-me divulgado, e só o foi depois de imensas insistências.
O dito diagnóstico era, nada mais nada menos que o motor gripado, segundo a explicação dada, devido a “uma passagem de gases de escape por um dos injectores, que resultou em acumulação de carvão, tendo impedido consequentemente uma lubrificação adequada do motor”.
Na sequência de uma avaria tão insólita, apesar de já ultrapassado o período da garantia, e depois de muita pressão minha, a Mazda em colaboração com a Santogal, decidiram “suportar a totalidade da reparação”
Porém, 50 dias depois do carro ter entrado na oficina, quando o fui levantar fui informado que a oficina não se responsabilizava pela sua segurança, uma vez que tinha sido detetada a necessidade de substituição do volante do motor e da embraiagem, sendo também preciso verificar um ruído provenienteda caixa de velocidades, o que significa uma reparação no valor de cerca de 2400 euros, que nem o concessionário nem a marca querem assumir.
Por achar este conjunto de avarias muito estranho, apenas um mês e oito mil quilómetros depois da última revisão, o que faz suspeitar da falta de qualidade ou negligência em relação ao serviço prestado, ou em alternativa poder tratar-se de defeitos de fabrico que a marca não quer assumir, não estou disposto a suportar os custos da reparação.
Perante este impasse continuo, dois meses e meio depois da avaria, sem dispor do carro que é imprescindível para o desenvolvimento da minga atividade profissional, o que se tem refletido num enorme prejuízo financeiro, pelo que irei avançar com uma queixa judicial contra a marca e concessionário.
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