Em 20.03.24 realizei uma teleconsulta com a Dra. Beatriz Lourenço, onde foi-me passada uma prescrição para três medicações de uso contínuo. Em 26.03.24, fui a farmácia tentar comprar as medicações. Mas isso não foi possível, pois segundo a farmacêutica, a prescrição não foi "validada" e, por se tratar de medicamentos controlados, não poderia ser vendidos. No mesmo dia, entrei em contacto por telefone com a CUF Almada, expliquei a situação, e foi-me dito que seria passado à médica o ocorrido e que ela me enviaria uma nova receita. Ressaltei à atendente que minha medicação - de uso contínuo - terminaria em 28.03. No dia seguinte, 27.03, como não recebi qualquer retorno da CUF, liguei novamente, expliquei tudo de novo e, de novo, fui informada que o recado seria dado à Dra. Beatriz, que inclusive estaria na clínica em 28.03. Lembrei, novamente, da urgência, pois trata-se de medicação de uso contínuo para perturbação bipolar e, portanto, o uso não pode ser interrompido. Até às 17h de quinta-feira, 28.03, não recebi - novamente - qualquer retorno da CUF, portanto, liguei de novo e, pela terceira vez, expliquei toda a situação, mas já em tom de desespero, pois agora estou sem a medicação. Ouvi que a médica já tinha ido embora e que só retornaria em 02.04. Quando questionei o que eu deveria fazer, as "soluções" apresentadas foram ir ao meu médico de família (!) pedir uma prescrição ou fazer uma teleconsulta com algum outro médico. A sério? Depois de gastar 100 euros numa consulta particular - pois tenho consciência da importância de ter um bom acompanhamento médico para a minha doença - ainda me foi pedido para ou sair correndo atrás do médico de família ou pagar mais 100 euros para uma nova consulta. Absolutamente não! Conforme expliquei ao telefone, o erro não foi meu! Eu marquei a consulta, eu paguei a consulta, eu tentei resolver o problema da prescrição com a CUF antes de ficar sem a medicação e depois de ter sido totalmente ignorada, sou responsabilizada?! Como um centro médico, acredito que a CUF Almada sabe o que acontece quando um paciente com perturbação bipolar não toma a medicação. Ou seja, são capazes de entender a gravidade da situação - e o motivo do meu desespero - e mesmo assim nada fizeram para me ajudar. Pelo contrário: "jogaram" o problema na minha mão, quando eu fiz tudo ao meu alcance para conseguir a medicação. Repito: paguei uma consulta PARTICULAR, por saber que a minha doença exige um acompanhamento especializado, e a CUF simplesmente deixou-me desamparada. Quero deixar publicamente registrado que a CUF omitiu-se no auxílio médico a uma paciente com perturbação bipolar e que, por irresponsabilidade da CUF Almada, esta mesma paciente ficará sem medicação por, no mínimo, 5 dias.
Data de ocorrência: 28 de março 2024
Olá, esse tipo de medicação provavelmente só em farmácia hospitalar...
Olá, esse tipo de medicação provavelmente só em farmácia hospitalar...
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