Swiss International Air Lines - Reembolso ainda não executado

Venho por este meio apresentar queixa relativamente a um reembolso que a Swiss Air me deve. Em meados deste ano, entrei em contacto com a Swiss Air no sentido de recuperar o valor que havia gasto em 2019, para uma viagem que iria realizar em 2020, mas que devido à covid-19 nunca se chegou a realizar. Tendo em conta, as várias medidas implementadas no sentido da defesa do consumidor, reclamei junto da empresa que me deu razão e me informou que iria proceder ao reembolso.
O valor nunca chegou a ser executado, e após ter terminado o prazo indicado pela empresa para procederem ao reembolso, voltei a entrar em contacto com os mesmos para tentar perceber o que se estava a passar.
A empresa informou-me que tinha procedido à transferência e enviou um documento duns movimentos que supostamente suportavam essa informação.
Após várias trocas de emails e sem nunca conseguir uma confirmação do que tinham feito, dirigi-me ao meu banco para tentar perceber se o valor estava "perdido".
O banco informou-me que tal valor nunca chegou a dar entrada na conta e aconselhou-me a entrar em contacto com a MB Way para perceber se havia qualquer registo. A MB Way informou que também não tinha qualquer registo desse movimento e indicou que o melhor seria mesmo formalizar queixa.
Informei a Swiss Air de todas estas diligências e foi-me solicitado um documento da minha entidade bancária dando conta de toda esta situação, documento esse que foi enviado há cerca dum mês. Depois desse envio a Swiss Air passou a ignorar toda e qualquer tentativa de comunicação.
Volto a sublinhar que há um reembolso que me é devido, que a própria Swiss Air assumiu como devido, e que e encontra em falta desde final de julho deste ano.
A referência que indico na queixa refere-se ao número do caso aberto na Swiss Air.

Assim que a companhia percebeu que todos os documentos comprovavam o erro, a mesma tem-se remetido ao silêncio aguardando que o prazo para reclamação e obtenção do reembolso se esgote.

O facto de terem sede na Suíça facilita este tipo de expediente, que pelo que tenho apurado não é tão raro quanto isso.

Em Portugal esta atuação está configurada na lei e é punida, pois há a clara intenção de não devolver o dinheiro.