Venho novamente usar aqui do meu direito de apresentar queixa contra a Van Ameyde Portugal, no caso do sinistro de bicicleta, no dia 8 de Setembro, em Aveiro. Após a minha última queixa neste Portal, recebi outra resposta, via email, no dia 27 de Outubro do corrente ano, da referida seguradora, cujo conteúdo me fez pensar como é tão fácil tentar ludibriar as pessoas quando se sabe que não se tem razão. A verdadeira vítima dos acontecimentos não é só aquela que sai deles magoada ou morta, mas também aquela que se tenta enganar com mais “conversa p’ra * PROIBIDO * dormir”. Mentir não custa nada, pelo contrário, não falta quem minta para daí tirar muitos e bons proveitos. O que custa é ter a coragem de assumir que se está a mentir em benefício do culpado e que a verdade é a única evidência possível. Por isso, no Portal da Queixa, pode parecer que a Van Ameyde deu uma resposta e resolveu o caso, mas na verdade, o problema não ficou resolvido com um simples “daí lavo as minhas mãos”.
A dita “conversa” dizia o seguinte: “(…) A este propósito, vimos comunicar que os elementos disponibilizados não são susceptíveis de alterar a posição já anteriormente assumida, uma vez que deles não resultam quaisquer evidências que obriguem a uma alteração das responsabilidades anteriormente definidas. Tendo em conta as trajétorias de ambos os veículos e o local de embate apurado, reiteramos o teor da n/anterior comunicação.(…)”
Respondi novamente à Van Ameyde Portugal, também por email, no dia 27 de Outubro do corrente ano, e do qual destaco apenas o seguinte: “Não sei o que significa "mereceram a nossa melhor atenção...", nem "os elementos que nos foram remetidos...". Que nível de atenção deram aos elementos e que elementos vos foram remetidos? E por quem? E como foram obtidos? Por que é que não me enviaram os ditos elementos, como vos pedi hoje de madrugada, 1:21, via Portal da Queixa?
Obviamente, por uma questão de coerência e fidelidade, a Vossa melhor atenção/intenção será sempre dada a todos os vossos clientes, e uma vez declarada a sentença da vítima, ficaria muito mal voltar atrás, nem que por causa disso o bandido fique à solta e a vítima a vê-lo passar... Para que o contrário acontecesse, seria necessária uma grande dose de humildade e de coragem por parte de quem procede à análise dos dados por outros recolhidos. (…)”
Por razões de futura defesa da minha posição perante estâncias superiores do douto Direito, não cito aqui os meus argumentos contendo as evidências de que a Van Ameyde Portugal naturalmente não dispõe. Contudo, adianto ainda a última parte da mesma, onde escrevi o seguinte: (…) Para além de todas as questões, não é evidente que se trata de mais um caso de falta de respeito, de espirito de cidadania e de responsabilidade por parte da condutora, a senhora C. S. que, desde o primeiro momento, depois de sair do seu carro, afirmou não ter tido culpa alguma do sucedido? Como pode isso ser verdade? Todos temos sempre alguma culpa. Resta saber quanta e quem efetivamente agiu de forma irresponsável, dolosa e/ou infratora das normas definidas.
Questiono se as questões expostas também foram alvo da Vossa melhor atenção na reapreciação dos elementos que vos foram remetidos. Não serão estas questões suficientemente suscetíveis de constituir novos elementos de cuja análise poderão resultar novas evidências? Não poderão essas novas evidências conduzir a uma alteração da posição anteriormente assumida, e consequentemente a uma alteração das responsabilidades anteriormente definidas?
Desde já, coloco-me à Vossa inteira disposição para discutirmos estas e outras questões que possam eventualmente surgir no âmbito deste processo do sinistro de 8 de setembro de 2017. Relembro que não desistirei deste processo, pelas vias que entender necessárias, até que a verdade sobre as responsabilidades seja efetivamente apurada.”
Paula Afonso
Boa tarde Paula Afonso. Deixe o seu contacto pf. Cumprimentos
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